domingo, 12 de dezembro de 2021

Santa Catarina tem mais de 130 casos de febre amarela em macacos e 8 em humanos



 Coleta da amostra do bugio, para a realização do exame, ocorreu no dia 24 de novembro, mas a informação foi divulgada na sexta-feira


A Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) de Santa Catarina confirmou a morte de um macaco em decorrência do vírus da febre amarela em Pedras Grandes, no Sul. A coleta da amostra do bugio, para a realização do exame, ocorreu no dia 24 de novembro, mas a informação foi divulgada na sexta-feira (10).


Com isso, o Estado soma 625 casos notificados em 2021. Do total, 137 foram confirmados com febre amarela. Em relação aos casos humanos, houve o registro de oito casos da doença, com três óbitos. Nenhum dos moradores tinha o registro de vacina contra a doença, informou a Dive.


Os macacos não transmitem a febre amarela. Eles vivem no mesmo ambiente que os mosquitos transmissores da doença (Haemagogus e Sabethes) e, por isso, são as primeiras vitimas do vírus (veja abaixo informações como se prevenir).


Prevenção

Todos os moradores de Santa Catarina com mais de nove meses devem ser imunizados. A cobertura preconizada pelo Ministério da Saúde é de pelo menos 95% desse público-alvo seja imunizado. Até o mês de outubro de 2021, a cobertura vacinal em Santa Catarina era de 79,57%.


Sintomas

Os sintomas da doença são, segundo a Diretoria de Vigilância Epidemiológica do estado (Dive-SC):


início súbito de febre;

calafrios;

dor de cabeça intensa;

dores nas costas e no corpo;

náuseas e vômito;

fraqueza e cansaço;

dor abdominal;

pele amarelada.

*Com informações G1

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