Mais de 180 associados da PMA Brasil, entidade que representa da indústria de flores, frutas, legumes e verduras, se reuniram presencialmente para fazer um balanço desse ano desafiador e as projeções para 2022.
Otimismo, prosperidade, trabalho e foco são palavras que o setor define para o próximo ano. “A retomada já começou e o setor de FFLV precisa dessa troca de ideias, de encontros pessoais e conversas para achar oportunidades de sinergia. A conexão acontece quando o produtor encontra com o varejista, conversa com o setor de embalagens, conhece as inovações de rastreabilidade e participa de uma associação que integra todos”, define Junior Lucatto, presidente do Conselho da PMA.
Desde o início da pandemia, a preocupação com a saúde e tempo para cozinhar em casa fizeram o consumo de produtos frescos aumentar. O varejo investiu no ecommerce para atender a demanda de FLV. O setor de embalagens desenvolveu soluções sustentáveis e o produtor investiu em rastreabilidade e ações que racionalizaram a logística e reduziram o desperdício.
Hoje, depois de uma leve diminuição no consumo, principalmente pela queda do poder aquisitivo da população, a PMA Brasil anuncia que vai fazer pesquisas para análise de tendência do comportamento do consumidor, que vão nortear a estratégia da cadeia produtiva, através de parceria com a Horus Inteligência de Mercado que vai avaliar os dados de consumo em 1.500 municípios e análise de compra de mais de 40 milhões de consumidores.
“Além da conexão, prosperidade do setor e gerar conteúdo estratégico, teremos um grande desafio para 2022 porque a PMA se uniu ao United Fresh para montar a maior e mais importante entidade global da cadeia de produtos frescos, que a partir de 1º de janeiro passa a se chamar a International Fresh Produce Association (IFPA), um grupo com autoridade e relevância para defender os interesses da cadeia que produz comida para nutrir a população mundial. A proposta é com a criação de vários conselhos voluntários em áreas que propiciem aumentar o consumo de frutas, legumes e verduras como: varejo, distribuição, atacadista, foodservice, tecnologia, inovação, embalagens”, explica Valeska de Oliveira Cire, representante da PMA no Brasil. com a criação de vários conselhos voluntários,
Antonio Martins, conselheiro da PMA Brasil e presidente do Grupo Vegetais Saudáveis, definiu essa retomada como um marco no Ano Internacional de FLV. “Nosso setor é disperso, mas a PMA conseguiu unir a cadeia e criar conexões como foi vista nesse encontro presencial, que reuniu fundadores e diretores dos maiores produtores de FLV até cadeias de varejo em plena expansão. Isso é prestígio para a entidade e um sinal de muito trabalho e foco em bons negócios”.
O resultado não poderia ser mais positivo: muitas reuniões foram marcadas, ideias de sinergia para vendas e mentorias de inovações. Como ressaltou o vice-presidente do Conselho da PMA Brasil, Alex Lee, um grande produtor do setor orgânico, 2022 promete: “Temos tudo para fazer diferente. Teremos eventos, como o Fresh Connection em agosto em São Paulo e o Fresh Summit em outubro em Orlando. Temos diversidade de produtos, uma experiência de consumo trabalhada com o varejo para aumentar as oportunidades de vendas. Temos segurança do alimento com rastreabilidade, uma produção de qualidade integrado com setor de embalagens e caixaria que evitar o desperdício e praticar a sustentabilidade. Unidos fazemos a diferença e aumentaremos o consumo de FLV”.
A PMA Brasil passará a ser IFPA Brasil a partir de janeiro de 2022 com o mesmo grupo de associados e com novas ações, como relações governamentais.
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