Na questão do milho do Rio Grande do Sul, a TF Agroeconômica informa que ainda restam áreas a serem plantadas, mas o mercado iniciou a semana parado. “Restando pouco para o final do ano, ainda há algum atraso nas lavouras do Rio Grande do Sul, o que a esta altura, pode diminuir um pouco a área do plantio. Segundo a Emater/RS, 88% das lavouras estão implantadas, contra 91% do ano passado e 94% da média de cinco anos – a esta época, na safra anterior, alguma coisa já havia sido colhida”, comenta.
Enquanto isso, a Região Oeste de Santa Catarina deve apresentar perdas; indicações abrem a semana sem alterações. “Ritmo fraco no mercado, em que ambos os lados não se apresentaram à mesa de negociação. Pode-se dizer que o mercado abriu da mesma forma que fechou na sexta, ou seja, as indicações – raras – vinham a R$ 90,00, com maior parte para janeiro; e vendedores com pedidas em R$ 91,00 ou acima”, completa.
No Paraná as ofertas de milho paraguaio aparecem a níveis mais altos, mas o mercado se mantém em ritmo lento. “Foram pouquíssimos os movimentos em torno do milho no dia de hoje no Paraná. Do lado da compra, já se ouve muitos cumpridos inclusive no para janeiro, restando apenas poucos volumes de compra. Pela venda, se ainda restam produtores com lotes, estes brigam pelos últimos bons preços – se é que ainda existem”, indica.
“Hoje viram-se ofertas de milho paraguaio a US$ 268,00 por tonelada, cerca de R$ 92,29 a saca, considerando um dólar de RS 5,74 para o mês. O mesmo lote, oferecido no oeste do Estado, não encontrou compradores, já que por lá, hoje, viram-se negócios a R$ 91,00 a saca, colocado nas indústrias. Preços porto indicam entre R$ 72,40 em julho/22 a R$ 69,20 em média no setembro/22”, conclui.
Nenhum comentário:
Postar um comentário