O Brasil atingiu um novo recorde na exportação de soja, com 83,38 milhões de toneladas no acumulado de janeiro a novembro deste ano, superando, inclusive, o recorde do ano de 2018, que foi de 83,26 milhões de toneladas no total. Neste ritmo, é bem possível que o país exporte, para a safra 2020/21, o volume de 85,79 milhões de toneladas, estimadas pela Conab.
Mato Grosso e Rio Grande do Sul seguem como os principais estados exportadores de soja do ano com 23,31 e 12,07 milhões de toneladas embarcadas, respectivamente. Depois vem o Paraná com 10,15 milhões de toneladas, Goiás com 7,08 milhões de toneladas e Mato Grosso do Sul com 5,13 milhões de toneladas.
Dentre os principais portos do Arco Norte que embarcaram soja, o de maior incremento em volume foram os portos de Itaqui, no Maranhão, e Barcarena, no Pará, com um acréscimo da ordem de 1,04 milhão e 785,82 mil toneladas a mais, respectivamente.
Quanto ao farelo de soja há um incremento na exportação de pouco mais de 480 mil toneladas. Tradicionalmente, os portos de Santos - SP, Paranaguá - PR e Rio Grande – RS são os mais tradicionais sendo responsáveis, nesta safra, por 87,6% do volume total embarcado. Este cenário se explica pelo maior volume de indústrias processadoras e refinadoras de soja situadas em regiões onde há boa disponibilidade de ramais ferroviários que, geralmente são direcionados a estes portos, o que impacta diretamente no custo logístico e na rentabilidade de indústria.
Enquanto o estado do Paraná e do Mato Grosso tiveram uma diminuição da exportação de farelo de soja, explicado pelo aumento da demanda interna e quebra de safra no paraná, o Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul tiveram incrementos de exportação de farelo, sobretudo o primeiro, tendo em vista a excelente safra gaúcha deste ano. A liderança foi dos mato-grosssenses com 5,05 milhões de toneladas seguido dos paranaenses com 2,93 milhões de toneladas e em terceiro os gaúchos com 2,46 milhões de toneladas.
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