O Federal Reserve (FED), o banco central dos Estados Unidos, anunciou recentemente que pretende manter a taxa básica de juros nos mesmos patamares de 0% a 0,25% ao ano. De acordo com a AgResource Brasil a autoridade monetária trouxe um tom bem mais contracionista nessa reunião.
“A indicação é que o aumento dos juros nos EUA deve acontecer já na primeira metade de 2022, em uma tentativa de controlar a alta da inflação norte-americana. Os indicadores econômicos consistentes e fortes do país fortalecem a retomada econômica no país e abrem espaço para combater a alta dos índices de preços”, disse a consultoria.
Nesse contexto, é muito provável que a moeda norte americana registre uma forte valorização frente ao real, o que pode prejudicar algumas áreas da economia, mas beneficiar outras, como as exportações. “Na prática, a elevação dos juros americanos atrai investidores para os Estados Unidos e tende a valorizar o dólar frente ao real. Para o agronegócio, a oportunidade estará em um eventual aumento da moeda norte-americana (importante para a formação de preços dos grãos) e consequentemente menor competitividade dos produtos dos EUA”, completou.
Segundo o seudinheiro.com, no Brasil, o Ibovespa, que operava com instabilidade, agora tenta se firmar no azul. “Por volta das 16h45, o principal índice da bolsa brasileira subia 0,20%, aos 106.937 pontos. A perspectiva de elevação de juros pressiona o dólar, que sobe 0,24%, a R$ 5,7321. Antes da decisão, eram os dados de inflação da Europa e alguns dados de atividade dos Estados Unidos que comandavam os negócios”, indicou.
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