De acordo com o que afirma a TF Agroeconômica, é melhor aproveitar para vender a soja agora, sem se arrepender, porque, mesmo que tenha um leve aumento, é mais garantido o lucro atual do que um possível aumento deste lucro no futuro. “O principal fator que deve determinar uma decisão sobre a venda ou não da soja é a lucratividade”, comenta.
“Eventualmente se pode perguntar se esta lucratividade tem chance de aumentar, ou não? Mas, a verdade é que, quando esta lucratividade se apresenta elevada, mesmo com a forte alta de alguns insumos, como neste momento, em que está ao redor de 36,18% no RS, 37,06% em SC e 35,01% no PR é de se pensar seriamente em garanti-la, porque é uma lucratividade muito elevada em qualquer lugar do mundo e para qualquer ramo da economia”, completa.
Dentre os fatores de alta estão os fundos que aumentaram suas posições compradas, o maior dinamismo na demanda externa, a redução nos estoques finais globais e a também redução na China. “Na China, os estoques passaram de 35,69 milhões de toneladas na estimativa de novembro para 34,08 milhões de toneladas na estimativa do WASDE do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) de dezembro”, indica.
No caso dos fatores de baixa, se destacam os grandes aumentos nas safras sul americanas de soja, a redução dos percentuais de óleo de soja na composição do biodiesel, tanto no Brasil, quanto nos EUA e os fundos reduziram suas posições compradas em farelo e óleo em Chicago. “Dólar chega ao final de dezembro dentro das expectativas dos analistas ao redor de R$ 5,57: o dólar subiu no início do ano até atingir R$ 5,87 em março, depois caiu e nunca mais atingiu este nível no ano”, conclui.
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