Nos últimos 12 meses, acumulado é de 12,07, com o combustível sendo o vilão
Glaucea Vaccari
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país, foi de 1,47% em novembro deste ano, em Campo Grande, sendo o maior índice do País.
No ano, de janeiro a dezembro, a inflação acumula alta de 10,340 e, nos últimos 12 meses, de 12,07%.
Os dados foram divulgados hoje (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A inflação foi novamente puxada pela alta dos combustíves, que registrou variação de 8,93% no mês passado. No ano, a inflação acumulada é de 45,24%, resultado dos consequentes reajustes dados nas refinarias.
Sete dos nove grupos de despesa pesquisados tiveram inflação em novembro, com destaque para os transportes com alta de preços de 4,49%.
Também tiveram grande impacto o aumento dos gastos com itens dos grupos de vestuário (2,20%), artigos de residência (1,65%), habitação (0,96%) e despesas pessoais (0,59%).
No grupo de educação a inflação foi de 0,22%, puxada pelo aumento no preço de cursos diversos, enquanto alimentação e bebidas fechou novembro com inflação de 0,58%, com alta nos túberculos e legumes, mas queda no preço das carnes.
Queda de preços, a chamada deflação, foi registrada nos grupos de saúde e cuidados pessoais (-0,55%) e comunicação (-0,08%).
Brasil
No País, a infação oficial fechou novembro em 0,95%.
Foi a maior taxa para um mês de novembro desde 2015 (1,01%). Em novembro de 2020, a alta de preços foi de 0,89%.
O IPCA é de 9,26% no ano e 10,74% em 12 meses.
A inflação acumulada em 12 meses é a maior desde novembro de 2003.
“Os preços da gasolina subiram 7,38% em novembro, na esteira dos reajustes que foram dados nas refinarias no final de outubro. Além disso, tivemos altas expressivas do etanol, do diesel e do gás veicular”, disse o pesquisador do IBGE, Pedro Kislanov.
Com informação do Portal Correio do Estado
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