O fenômeno climático La Niña deve continuar até março do próximo ano, afirmou nesta quinta-feira, 11 de Novembro, o Centro de Previsão do Clima, da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA) dos Estados Unidos. Em seu boletim mensal, a entidade informou que o La Niña se fortaleceu neste último mês, com temperaturas da superfície do mar abaixo das médias em grande parte do Oceano Pacífico Equatorial.
“De acordo com a média das previsões do Centro de Previsão do Clima (CPC) e do Instituto Internacional de Pesquisa para o Clima e a Sociedade (IRI), da Universidade de Columbia, o La Niña deve continuar de janeiro a março de 2022. O consenso da previsão prevê também que o fenômeno persista por mais tempo, potencialmente retornando à neutralidade climática entre o período de abril a junho de 2022”, destaca a Consultora AgResource Brasil.
E NO CURTO PRAZO?
Na próxima semana uma frente fria avança pelo Rio Grande do Sul e, juntamente à influência de uma baixa pressão no Paraguai, instabilidades se formam e se espalham até meados da semana pelo Centro-Oeste, Região Sul e Sudeste, com chuvas também ocorrendo na Região Norte. Até a sexta-feira (19), a precipitação diminui nos estados do Sul e se mantém desde o Norte até o Sudeste.
“Até o momento o acumulado da semana fica entre 50 e 75 mm na Região Sul. Na Região Norte os volumes ficam em torno de 100 mm e, no Centro-Oeste e no Sudeste, podem passar dos 200 mm, especialmente, entre o norte de São Paulo, o norte e oeste do Mato Grosso do Sul, a região do Triângulo Mineiro, o sul de Goiás e o sudeste do Mato Grosso”, aponta a Meteored.
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