Uma apuração feita recentemente pela Bloomberg revelou uma informação impactante para o universo das criptomoedas: a Receita Federal dos EUA (IRS) está preparando uma apreensão bilionária desses ativos virtuais no ano que vem. Entre os principais alvos da futura megaoperação estão chefes do crime organizado e responsáveis por crimes de evasão fiscal e lavagem de dinheiro.
Após uma apreensão recorde de US$ 3,5 bilhões (R$ 20 bilhões) apenas no ano fiscal de 2021, de acordo com um relatório anual do IRS divulgado na quinta-feira (25), o chefe de investigação criminal do órgão, Jim Lee, participou de uma coletiva com a imprensa, na qual fez planos. “Espero que uma tendência de apreensões de criptografia continue à medida que avançamos para o ano fiscal de 2022”.
Brasil está aprendendo sobre criptomoedas
Enquanto a Receita Federal americana faz planos bilionários, aqui no Brasil nosso órgão tributário criou a Instituição Normativa nº 1.888, em 2019, que dispõe a obrigatoriedade de reporte de informações relativas a operações realizadas com criptoativos por empresas e pessoas que investem no setor.
Em diversos locais do país, um número crescente de órgãos de investigação procura se capacitar para ter mais "intimidade" com a tecnologia blockchain. Na segunda-feira (29), por exemplo, o Ministério Público de São Paulo promoveu um encontro com o tema "Criptomoedas: Avanços Regulatórios, Conformidade, Boas Práticas e Atuação do Ministério Público", no canal da Escola Superior do MPSP no YouTube.
Nos Estados Unidos, a Receita americana obteve um importante respaldo do Congresso Nacional, que aprovou recentemente um pacote de medidas dando mais poderes ao IRS, inclusive o de fiscalizar transações com criptomoedas no país. A lei foi imediatamente sancionada pelo presidente Joe Biden.
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