Os preços do trigo seguem firmes no Brasil, principalmente no mercado de lotes, devido ao dólar bastante valorizado frente ao Real. Entre 25 de outubro e 1º de novembro, a moeda norte-americana subiu 2,25%, para R$ 5,671 na segunda-feira, 1º. Esse cenário é observado mesmo com o período de colheita no Brasil. Além disso, os valores no mercado internacional continuam elevados.
De acordo com os dados do Cepea, em relação à liquidez, segundo colaboradores do Cepea, as negociações do trigo não estão ocorrendo de forma intensa, com produtores armazenando o cereal de melhor qualidade. A expectativa é negociar no primeiro semestre de 2022, quando sazonalmente os preços ficam acima da média anual.
No campo, a produção no Paraná foi revisada para baixo (de 3,53 milhões de toneladas no relatório de setembro para 3,24 milhões de t no de outubro), ainda devido à estiagem em meses anteriores, que reduziu o potencial produtivo das lavouras. Ainda assim, a produção do estado deve ser superior à da temporada anterior (3,19 milhões de toneladas), em decorrência da maior área destinada ao cereal, que atingiu 1,2 milhão de hectares, elevação de 7% no mesmo comparativo.
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