sábado, 27 de novembro de 2021

Emenda para implantar autoatendimento nos postos de combustíveis é rejeitada

 


Caso aprovada, a medida poderia deixar mais de 5 mil trabalhadores de Mato Grosso do sul sem emprego

Thais Libni

Foi rejeitada em plenário nesta quinta-feira (25) a Emenda 18, Medida Provisória 1.063 que visa a implantação do autoatendimento em postos de combustíveis. Caso aprovado, cerca de 5 mil frentistas de Mato Grosso do Sul ficariam desempregados e 500 mil em todo o país.


O projeto de auto-serviço é de autoria do deputado federal Kim Kataguiri (DEM/SP). 


Em Mato Grosso do Sul, o Sindicato dos Empregados em Postos de Serviços de Combustíveis e Derivados de Petróleo do MS (Sinpospetro/MS), foi uma das entidades que lutou para que emenda fosse derrotada pela Câmara Federal, o que acabou acontecendo.


De acordo com informações de José Hélio da Silva, presidente do Sinpospetro/MS, a MP 1.063, que trata da revenda de combustíveis, foi aprovada. 


Mas o relatório do deputado Augusto Coutinho (Solidariedade-PE) expurgou do texto a Emenda que impunha o self-service. O relatório foi aprovado sem reparos.


“As articulações e pressão política que fizemos em todos os estados, junto às bancadas federais acabaram dando certo. Aqui em Mato Grosso do Sul, enviamos ofícios a todos os deputados da nossa bancada e inclusive para os senadores, para que ajudassem na não aprovação da emenda 18”, comentou José Hélio.


Nas últimas semanas, os dirigentes da Fenepospetro e de sindicatos de todo país viveram entre suas bases em Brasília, onde dialogaram permanentemente com os parlamentares.


As duas Federações (Fenepospetro e Fepospetro) atuaram em fina sintonia e mobilizaram os Sindicatos, por meio de plenárias virtuais, ações nas bases, distribuição de boletins e outros meios. 


“Muitos companheiros se deslocaram a Brasília, mesmo em meio à escassez de recursos das suas entidades”, comenta Eusébio Pinto Neto, presidente da Fenepospetro.


Para Luiz Arraes, presidente da Federação no Estado de São Paulo (Fepospetro), as lideranças usaram a tática correta. 


“Denunciamos com firmeza a Emenda agressiva do deputado Kim, mobilizamos as bases, estimulamos a atuação sindical em suas regiões e conversamos com parlamentares de todas as correntes ideológicas”.

Com informação do Portal Correio do Estado

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