terça-feira, 10 de agosto de 2021

“The Masked Singer Brasil”: a nova e ousada aposta da Globo para a linha de shows

 



O programa reúne 12 celebridades, todas devidamente mascaradas como um personagem

Geraldo Bessa/TV Press

O Carnaval está longe e ainda é incerto, mas fantasias dignas da Marquês de Sapucaí e dos grandes bailes da folia serão o destaque da linha de shows da Globo a partir deste terça, dia 10 de agosto, com a estreia de “The Masked Singer Brasil”. 


Coprodução da emissora com a Endemol Shine Brasil, o programa reúne 12 celebridades das mais diversas áreas, todas devidamente mascaradas como um personagem. 


O artifício é utilizado para esconder a identidade real do participante dos demais concorrentes, do júri e do público. 


A cada episódio um ou mais personagens são eliminados e revelam sua identidade, até que só sobre apenas um vencedor. 


No comando da produção está a cantora Ivete Sangalo, que assume o posto de apresentadora após a boa experiência à frente do “Estação Globo” e do “Música Boa Ao Vivo”, do Multishow. 


“O projeto está sendo desenvolvido há dois anos e tive de guardar segredo absoluto sobre o convite para apresentar. É sucesso no mundo todo e fico feliz com a chegada dele por aqui. Minha entrega é total, pois tenho a função de conduzir a dinâmica do programa de forma bem informativa. É uma experiência que nunca vivi”, jura Ivete.


Ainda na esteira da boa repercussão do “Big Brother Brasil”, Ivete terá a ajuda da ex-“BBB” Camilla de Lucas, responsável pela cobertura dos bastidores do programa. 


Fazendo sua estreia profissional na tevê, a influenciadora digital se divide entre a empolgação e o nervosismo diante da nova empreitada.


“Meu papel é de tentar descobrir quem é que está por debaixo da fantasia, junto com o pessoal de casa. No exterior, esse formato bomba e aqui não vai ser diferente. Estou animada e com aquele friozinho na barriga”, assume. 


Além de Camilla, quatro jurados também terão a missão de ajudar a desvendar o mistério por trás das apresentações. 


O time é formado pela cantora Simone, da dupla Simone & Simaria, e os atores Rodrigo Lombardi, Eduardo Sterblitch e Taís Araújo. 


Ao final das apresentações, os jurados definem quais foram os melhores da noite e quem será desmascarado. A partir do terceiro programa, a bancada ganha um reforço com convidados especiais. 


“Encaro o posto de jurada de forma leve e divertida. Meu comprometimento é com a felicidade. A emissora selecionou um grupo muito especial e bem-humorado para a função. Morro de rir com as brincadeiras e comentários. Estou me sentindo em casa”, conta Taís, que já foi apresentadora no “talent show” musical “Popstar”.


As fantasias de cada apresentação são idealizadas e confeccionadas pela dupla de figurinistas e bonequeiros Marco Lima e Fábio Namatame. 


A ideia dos dois é mostrar a diversidade do Brasil em trajes que possam garantir o total anonimato. 


“Os participantes têm o desafio de criar um personagem em cima das fantasias. A máscara dá muita liberdade para eles entrarem na brincadeira”, analisa Fábio. 


Entre as criações, eles destacam as fantasias de Girassol, que mistura alfaiataria e paetê, o Boi Bumbá, que ambos tratam como se fosse uma alegoria cravejada de pedraria, e o Jacaré, uma enorme escultura de borracha revestida com tecidos metalizados. 


“As fantasias são realmente uma atração à parte. Trabalhamos para trazer brasilidade em cada uma. São pratos típicos, animais da nossa fauna e a riqueza do folclore popular”, explica o supervisor artístico Adriano Ricco.


Diferentemente dos outros “talent shows” da emissora, “The Masked Singer Brasil” não tem uma grande frente de gravações. 


É o que ajuda a manter o frescor e o impede a divulgação de informações secretas ao telespectador. Sem a presença do público e com um cenário suntuoso, condizente com a proposta do programa, as gravações começaram na última semana de julho, nos Estúdios Globo, em Curicica, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. 


“Inicialmente, pode parecer estranho ver pessoas mascaradas em cima do palco. Mas esse formato tem uma magia. Em poucos segundos, o público se conecta com o unicórnio, com o monstro, com o jacaré que está no palco e mergulha naquela viagem. A expectativa é que as pessoas curtam essa história e consigam se divertir muito com um formato que deu certo em muitos países do mundo”, torce o diretor Marcelo Amiky.

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