O Monitor de Seca dos Estados Unidos revelou que a estiagem nas áreas de soja, milho e trigo do país continua, destaca a Consultoria AgResource Brasil. Os analistas de mercado alertam para as áreas já “bastante afetadas pela seca, que é o caso do oeste e norte do Meio-Oeste e norte das planícies”.
“Isso porque a previsão do tempo indica tempo seco nos próximos dias e temperaturas em elevação. Lembramos também que foi justamente nestas áreas que o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) fez o maior corte de produtividade no relatório de agosto, confirmando os impactos do clima”, explica a equipe da AgResource Brasil.
Alguns operadores do mercado, destacam os especialistas, acreditavam que os rendimentos mais altos no leste do Meio-Oeste, que recebeu maior umidade, poderiam “compensar as perdas do oeste, mas não foi isso que o USDA indicou já que diminuiu a projeção de rendimento médio total no país”.
De acordo com a TF Consultoria Agroeconômica, passado o impacto do relatório de oferta e demanda deste mês do USDA, o mercado se volta de novo para o fator clima, bem como para a demanda chinesa. “Segundo a empresa de meteorologia DTN, o clima no Meio-Oeste volta a ficar seco nos próximos dias e a região só deve ter chuvas significativas em meados da semana que vem.
“No norte das Grandes Planícies, o clima continua seco no fim de semana, mas há chance de chuvas esparsas na próxima semana. Analistas observaram que o clima em agosto tem grande influência sobre o rendimento da soja. Com isto, os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) fecharam em alta nesta sexta-feira, refletindo a contínua demanda externa pelo grão produzido nos Estados Unidos”, conclui a TF.
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