Por G 1
Forças de segurança do Paraguai fizeram, nesta terça-feira, dia 10 de agosto, a segunda fase da operação Status, investida contra organização criminosa que é dedicada à lavagem de fortunas obtidas com o tráfico de cocaína. Entre os "cabeças", estão brasileiros que viviam em Mato Grosso do Sul e operavam entre Campo Grande e a região fronteiriça ao país vizinho.
Imagens divulgadas pelas autoridades paraguaias mostram a entrada em uma mansão que, conforme as apurações, pertence a integrantes do bando criminoso, o chamado “Clã Garcia Morinigo”, que é chefiado por pai e dois filhos. No imóvel, bastante amplo, é possível ver lustre de luxo, academia com equipamentos de ginástica, eletrodomésticos de alto padrão e até um cômodo só para um santuário.
“No momento, pelo menos 7 propriedades em Pedro Juan Caballero e outras 3 localizadas na zona rural de Amambay estão em intervenção”, informou a assessoria de comunicação da Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) do Paraguai.
Esse trabalho de campo é consequência da operação Status 1, desenvolvida em setembro de 2020, quando suspeitos de integrar a quadrilha foram presos em Campo Grande, em Cuiabá, no Mato Grosso, e em Pedro Juan Caballero, cidade separada da sul-mato-grossense Ponta Porã por apenas uma rua.
Na primeira etapa, segundo a Senad relembrou ontem, foram 15 buscas, incluindo a prisão dos 4 principais chefes da organização criminosa. “Da mesma forma, propriedades avaliadas em cerca de 30 milhões de dólares e muitos veículos de alto padrão também foram apreendidos”, cita o material.
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