quinta-feira, 19 de agosto de 2021

Milho mantém tom negativo na B3

 


Em Chicago, o milho recupera parte das perdas anteriores
Por:  -Leonardo Gottems


Nesse meio de semana, a B3 mantém o tom negativo para o milho, com dólar mais alto e bolsa de Chicago operando na estabilidade, de acordo com informações que foram divulgadas pela TF Agroeconômica. “Talvez seja o dólar, talvez a paridade de importação do milho, talvez o próprio cenário internacional”, comenta. 



“Na  incerteza  sobre  os  mercados,  e  na  falta  de  uma notícia nova, o mercado de futuros de São Paulo operou próximo  à  estabilidade  nesta  quarta-feira,  quase  que como desanimado por um dia sem notícias da safra que dessem  novo  rumo  aos  preços,  mas  sem  vontade  de recuar muito. É nossa convicção de que os preços podem recuar até R$  95,00/saca  para  os  meses  de  setembro  e  janeiro, devido ao grande volume das importações e aos preços que elas chegam nos destinatários nacionais. Depois de janeiro, a tendência vai depender da safra de verão”, completa. 


Os  vencimentos  fecharam  da  seguinte  forma: setembro/21  a  R$  97,95  (-1,38%);  novembro/21  a  R$ 98,30  (-1,31%);  janeiro/22  a  R$  99,25  (-1,34%); março/22 a R$ 99,16 (-1,38%); e maio/22 a R$ 92,67 (-0,35%). 


Em Chicago, o milho recupera parte das perdas anteriores. “Os  preços  do  milho  passaram  dos  dois  lados  da abertura hoje, fechando com ganhos fracionários  de 3,5  centavos.  Para  dezembro,  os  preços  foram negociados  dentro  de  uma  faixa  de  apenas  7,5 centavos, correspondendo na última terça-feira à faixa intradiária mais estreita desde 19 de abril”, indica. 


“Ligeira  alta,  após  ajustes  das  sessões  anteriores.  O mercado mais uma vez pesou, o USDA informou que a deterioração  das  safras  e  as  perspectivas  de  menor produção.  Pesquisas  são  aguardadas  nos  principais estados  produtores.  Previsões  meteorológicas favoráveis  para  os  próximos  dias  impediram  novas subidas”, conclui. 

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