Nesse meio de semana, a B3 mantém o tom negativo para o milho, com dólar mais alto e bolsa de Chicago operando na estabilidade, de acordo com informações que foram divulgadas pela TF Agroeconômica. “Talvez seja o dólar, talvez a paridade de importação do milho, talvez o próprio cenário internacional”, comenta.
“Na incerteza sobre os mercados, e na falta de uma notícia nova, o mercado de futuros de São Paulo operou próximo à estabilidade nesta quarta-feira, quase que como desanimado por um dia sem notícias da safra que dessem novo rumo aos preços, mas sem vontade de recuar muito. É nossa convicção de que os preços podem recuar até R$ 95,00/saca para os meses de setembro e janeiro, devido ao grande volume das importações e aos preços que elas chegam nos destinatários nacionais. Depois de janeiro, a tendência vai depender da safra de verão”, completa.
Os vencimentos fecharam da seguinte forma: setembro/21 a R$ 97,95 (-1,38%); novembro/21 a R$ 98,30 (-1,31%); janeiro/22 a R$ 99,25 (-1,34%); março/22 a R$ 99,16 (-1,38%); e maio/22 a R$ 92,67 (-0,35%).
Em Chicago, o milho recupera parte das perdas anteriores. “Os preços do milho passaram dos dois lados da abertura hoje, fechando com ganhos fracionários de 3,5 centavos. Para dezembro, os preços foram negociados dentro de uma faixa de apenas 7,5 centavos, correspondendo na última terça-feira à faixa intradiária mais estreita desde 19 de abril”, indica.
“Ligeira alta, após ajustes das sessões anteriores. O mercado mais uma vez pesou, o USDA informou que a deterioração das safras e as perspectivas de menor produção. Pesquisas são aguardadas nos principais estados produtores. Previsões meteorológicas favoráveis para os próximos dias impediram novas subidas”, conclui.
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