quinta-feira, 12 de agosto de 2021

Mercado futuro do milho na B3 segue em correção

 



Em Chicago, o milho fechou em alta de 6,50 cents/bushel (+1,18%) para setembro, a US$555,75


O mercado futuro de milho, na B3 de São Paulo demonstrou pouca movimentação de contratos no dia de hoje e as correções apontaram levemente acima, o que mostrou, novamente, o olhar atento de traders ao mercado importador. As informações foram divulgadas pela TF Agroeconômica. 



“Os patamares ainda são altos, com vencimentos de 2022 ainda apontando para acima de R$ 90,00 a saca, onde apenas em setembro projeta-se milho a R$ 82,78. Por lá – acredita-se – a situação entre a oferta e demanda esteja mais equilibrada. Com isto, os vencimentos fecharam da seguinte forma: setembro a R$ 99,30 (+1,02%); novembro a R$ 99,85 (+1,06%); janeiro/2022 a R$ 100,70 (+0,30); março/22 a R$ 100,05 (+0,86%) e maio a R$ 92,75 (+1,16%)”, comenta. 


Em Chicago, o milho fechou em alta de 6,50 cents/bushel (+1,18%) para setembro, a US$555,75. “Posicionamento em relação ao USDA, permitiu ganhos. As operadoras aguardam o relatório mensal, onde os ajustes na produtividade e na produção são descontados devido aos efeitos climáticos em algumas áreas. A possibilidade de cortes na oferta total do Brasil também foi incluída nos preços”, completa. 


“Os dados semanais de produção de etanol da EIA ,dos EUA, mostraram que a produção de etanol foi em média inferior a 1 milhão de barris por dia pela primeira vez desde maio. Com 986 mil barris por dia de produção, foi uma queda de 27 mil bpd e a menor em 13 semanas. Os estoques estavam mais apertados, caindo 373 mil barris sem / sem para 22,276 milhões. Antes do WASDE de agosto, os analistas pesquisados mostram um aumento esperado de 20,8 mbu (528,32mil t) para o estoque final de milho da safra anterior, mas um corte médio de 161,7 mbu (4,11 MT) para a nova safra em relação a julho”, conclui. 

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