O Japão, a partir de agora, abriu seu mercado para material de genética avícola do Brasil de acordo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) a partir de informação divulgada na última semana pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) do Brasil. Segundo a entidade, a abertura vale para empresas genéticas de ovos férteis e pintos de um dia instaladas no Brasil, que atendam aos requisitos de saúde animal publicados pelas autoridades sanitárias japonesas em seu certificado.
Nesse cenário, a relação entre produtores avícolas do Brasil e o mercado japonês é uma das mais tradicionais do agronegócio nacional, já que são cerca de quatro décadas de exportações de carne de frango com a nação que hoje figura como segundo principal destino para o produto brasileiro.
Para Ricardo Santin, presidente da ABPA, essa nova parceira com o Japão vem para reforçar ainda mais o material genético avícola brasileiro e também cria uma nova oportunidade de vendas para o setor. Isso porque ganha um reforço de marca internacional e aumenta o seu valor agregado.
“A nova oportunidade para as vendas de produtos avícolas do Brasil, desta vez com foco em genética avícola, reforça o reconhecimento do mercado japonês quando aos elevados critérios sanitários e de qualidade, especialmente neste segmento, com forte agregação de valor, que agora ganha o reforço da marca internacional Brazilian Breeders”, avalia.
A ABPA é a representação político-institucional da avicultura e da suinocultura do Brasil. Congrega mais de 140 empresas e entidades dos vários elos da avicultura e da suinocultura do Brasil, responsáveis por uma pauta exportadora superior a US$ 8 bilhões.
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