domingo, 1 de agosto de 2021

Cotonicultores terão tecnologia para manejo de pragas e doenças

 



Chaser EW une ação inseticida e fungicida em único produto para o combate de pragas e doenças que afetam a produtividade desse cultivo no campo
Por:  -Aline Merladete



Nos últimos anos, o Brasil tem se mantido entre os cinco maiores produtores mundiais, ao lado de países como China, Índia, EUA e Paquistão. Como quarto maior produtor e segundo maior exportador mundial da fibra, o Brasil já abastece 100% do mercado nacional e 20% da indústria têxtil mundial. O consumo global deve crescer 9% e chegar a 24,81 milhões de toneladas – ainda abaixo dos 26 milhões registrados antes da pandemia. O cenário representa uma janela de oportunidade para o Brasil. Em função do aumento da produção brasileira de algodão, nossas exportações têm batido recorde atrás de recorde.



Mas, apesar da grande produção, o algodão é bastante sensível e sofre com a qualidade do solo, falta de água e, principalmente por ataques de temidos inimigos, como pragas, fungos e plantas daninhas, podem reduzir significativamente a produtividade das lavouras. O bicudo, sem dúvida nenhuma é a principal praga do algodão no Brasil. Ele ataca os botões florais, que caem no solo prejudicando a produtividade.  No País, esta cultura sofre com diversas doenças causadas por fungos, com o ataque de pragas e com o aumento da matocompetição.


O pulgão já foi considerado uma das principais pragas e hoje ele tem uma importância um pouco menor do que o bicudo, mas ainda é uma praga muito importante, por transmitir uma virose para a cultura, pois sugam a seiva e picam a planta gerando deformação no desenvolvimento. E a questão de ácaros o nosso sistema de cultivos favorece muito a ocorrência, fazendo com que ele perfure a célula se alimentando pelos líquidos extravasados das folhas. Além dessas pragas, temos o caso de fungo,  sendo a principal doença é a ramulária, que forma manchas limitadas pelas nervuras localizadas na face superior da folha. Esses inimigos da lavoura podem causar mais de 90% de desfolha do algodão e as perdas devido à falta de controle das pragas podem alcançar área de plantação equivalente ao tamanho de Pequim, capital da China, país que mais importa o algodão produzido no Brasil. Somente o bicudo do algodoeiro, que é a praga que causa mais danos, pode reduzir a produtividade em até 70%.


Sendo assim, a IHARA lançou o CHASER EW, uma tecnologia inédita no Brasil, com ação inseticida e fungicida em um único produto para a cultura do algodão. Essa solução inovadora chega ao mercado para aprimorar o manejo de pragas e doenças na lavoura ao possuir amplo espectro no controle de diversos alvos: ácaro rajado, bicudo, ramulária e pulgão. Essa nova ferramenta possui ação anti-feeding, que paralisa a alimentação das pragas de forma imediata. O novo produto age por meio da inibição de transferência de elétrons na mitocôndria (METI), possuindo também ação ovicida sobre ácaros e supressão em postura lagartas. 


Nos últimos anos, o combate a doenças tem se tornado mais difícil devido à resistência apresentada por certos fungos e insetos. Os principais prejuízos na lavoura do algodão acontecem por pragas, como: o ácaro, que perfura a célula se alimentando pelos líquidos extravasados das folhas, o bicudo-do-algodoeiro, que ataca os botões florais, que caem no solo prejudicando a produtividade; e pulgão-do-algodoeiro, que sugam a seiva e picam a planta gerando deformação no desenvolvimento. No caso de fungo, a principal doença é a ramulária, que forma manchas limitadas pelas nervuras localizadas na face superior da folha.


Com o novo lançamento espera-se um aumento na produtivdade do algodão, de acordo com Felipe Sulzbach, Gerente de Produtos Inseticidas da IHARA,  o aumento de produtividade é uma consequência do manejo adotado como um todo. Em condições climáticas favoráveis, pragas e doenças podem causar diferentes níveis de danos, desde uma redução na lucratividade até a perda total da lavoura. Assim, quando os defensivos são utilizados de forma correta, protegem a lavoura, reduzindo os danos causados, otimizando recursos e trazendo sustentabilidade para o agricultor.


Em coletiva de imprensa, a empresa informou que, Chaser EW foi amplamente testado, comparando com os principais produtos utilizados pelo agricultor para o controle nos alvos registrados, por diversos pesquisadores e consultores atuantes na cadeia da cotonicultura, apresentando  resultados excelentes, trazendo sustentabilidade e inovação, com um único produto controlando pragas e doenças.

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