Produtores de uvas frescas das províncias de Mendoza e San Juan, na Argentina, têm até o dia 27 de agosto, para se registrar no Sistema de Mitigação de Riscos (SMR) do Serviço Nacional de Saúde e Qualidade Agroalimentar (Senasa), caso queiram comercializar sua produção para o Brasil.
Eles devem seguir o Sistema de Mitigação de Riscos (SMR) da praga Lobesia botrana, que reúne as condições exigidas para quem opte por não realizar a bromação antes da exportação, o que representa novas oportunidades para os produtores argentinos de uvas frescas. O Brasil aprovou o plano em auditoria realizada nos pomares argentinos em abril.
Os cuidados evitam a entrada da Lobesia Botrana no Brasil, considerada uma praga quarentenária ausente e que causa grandes danos aos parreirais. A traça está presente em países como Argentina e Chile. Na última safra (2019/20), a Argentina exportou 4350 toneladas de uvas frescas e o Brasil posicionou-se como principal destino com 1950 toneladas, 45% do total exportado.
A exportação argentina também deve observar também o disposto na Resolução Mercosul que envolve também outras pragas como os ácaros Brevipalpus chilensis, Brevipalpus lewisi e Cenopalpus pulcher e o tripes Drepanothrips reuteri .
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