A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) encaminhou um ofício à Farmacêutica Pfizer nesta sexta-feira, dia 13 de agosto, pedindo esclarecimentos sobre estudos de terceira dose da vacina contra a Covid-19.
Segundo a Anvisa, o objetivo é analisar os dados que embasaram a decisão da agência reguladora de medicamentos dos Estados Unidos (FDA, na sigla em inglês) em autorizar a aplicação da terceira dose do imunizante em pacientes transplantados ou imunocomprometidos. O órgão norte-americano fez o anúncio na quinta-feira (12).
A agência também propôs uma reunião para discutir a terceira dose ou doses de reforço do imunizante da Pfizer.
3ª dose no Brasil
A Anvisa já autorizou estudos de terceira dose de duas vacinas no país: Pfizer e AstraZeneca:
Pfizer: investiga os efeitos, a segurança e o benefício de uma dose de reforço da sua vacina, a Comirnaty. O imunizante extra será aplicado em pessoas que tomaram as duas doses completas há pelo menos seis meses.
AstraZeneca (nova versão): a farmacêutica desenvolveu uma nova versão da vacina que está em uso no país, buscando proteção contra a variante beta. Parte do ensaio clínico prevê que uma dose da nova versão da vacina (AZD2816) seja aplicada em pessoas que receberam as duas doses da versão atual da AstraZeneca (AZD1222).
AstraZeneca (usada no país): avalia a segurança, a eficácia e a imunogenicidade de uma terceira dose da versão original da vacina da AstraZeneca (AZD1222) em participantes do estudo inicial que já haviam recebido as duas doses do imunizante, com um intervalo de quatro semanas entre as aplicações.
Também em julho, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou que o governo iria começar uma pesquisa para avaliar a necessidade de uma possível terceira dose da vacina CoronaVac.
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