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Por: AGROLINK -Leonardo Gottems
Com os preços do óleo e do farelo baixando, tanto no mercado interno, como no mercado externo, as indústrias tiveram que reduzir as suas ofertas nesta segunda-feira, primeiro dia do mês de fevereiro. De acordo com a TF Agroeconômica, o mercado travou completamente.
“O preço futuro também recuou um real e meio para R$ 168,50 no porto gaúcho de Rio Grande, para maio de 2021. O preço para junho também recuou os cinquenta centavos que tinha ganho no dia anterior, para R$ 170,00/saca. O agricultor parece mais preocupado com a lavoura do que com a comercialização neste momento”, comenta.
Os agricultores do Paraná tem os olhos focados nas lavouras e o mercado de soja travou no estado. “Sem muita disponibilidade, a não ser pequenos lotes, a indústria paranaense de soja está sofrendo com a falta de matéria-prima, que sofreu com redução ao redor de 400 mil toneladas nesta safra e um volume maior exportado nesta temporada. Para atender seus clientes, começou trazendo soja do Mato Grosso do Sul, onde algumas delas tem filial e agora estão trazendo farelo de em grandes quantidades”, completa.
Com Chicago e o dólar caindo, mercado continua inalterado em Minas Gerais. “Com a nova queda do dólar, aliada à queda de Chicago, os compradores não puderam melhorar os preços da soja em Minas Gerais, nesta segunda-feira, como mostra nossa tabela ao lado. Por sua vez os vendedores estão esperando novas altas, objetivando R$ 170,00/saca. Continuamos lembrando que (porque se deve prestar atenção no lucro e não no preço) a lucratividade da soja continua por volta de 87,93% em Minas Gerais”, conclui.
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