quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021

Londres Machado ganha adesão de deputado e deve liderar maior bloco da Assembleia

 

Depois de Márcio Fernandes (MDB) anunciar criação do G10, foi Londres Machado que conseguiu reunir deputados e ficar com maior bloco


Eduardo Miranda

A terça-feira (9) que começou com o deputado estadual Márcio Fernandes (MDB) anunciando o maior blocão da Assembleia Legislativa, que ele chamou de G10, e que lideraria, terminou com Londres Machado (PSD), articulando o maior grupo, com 10 parlamentares.  


A mudança de bloco por parte do deputado estadual Lucas de Lima (Solidariedade), que pela manhã foi anunciado no grupo de Fernandes, fez com que o grupo de Londres Machado (PL) risse por último.


A definição dos blocos da Assembleia Legislativa deve ser confirmada - e homologada - na sessão desta quarta-feira (10). Os grupos ficaram divididos da seguinte forma:  

 


- bloco liderado por Londres Machado: dez deputados


- bloco liderado por Márcio Fernandes: nove deputados


- bancada do PSDB: cinco deputados


 


A composição dos blocos, caso não haja mudanças até o momento da homologação, fica da seguinte forma:  

 


* G10: Londres Machado (PSD); Lucas de Lima e Herculano Borges (Solidariedade); Coronel David e Jamilson Name (sem partido); Gerson Claro e Evander Vendramini (PP); João Henrique Catan (PL); Antônio Vaz (Republicanos); e Capitão Contar (PSL).  


* G9: Márcio Fernandes, Eduardo Rocha e Renato Câmara (MDB); Barbosinha e Zé Teixeira (DEM); Pedro Kemp e Cabo Almi (PT); Lídio Lopes (Patriotas); e Neno Razuk (PTB).  


* Bancada do PSDB: Paulo Corrêa (presidente), Mara Caseiro, Felipe Orro, Professor Rinaldo e Marçal Filho.


 


O agrupamento de partidos em blocos tem o objetivo de fazer com que os parlamentares tenham o poder escolha das comissões, que normalmente, é distribuída proporcionalmente conforme o tamanho da bancada de cada partido.  


As articulações como estas, embora não representem alianças dos parlamentares para a votação de matérias, podem vir a indicar o alinhamento das legendas.  


No G9, há MDB (3), DEM (2) e PT (2) integram bancadas com tamanho mediano, mas que sozinhas não teriam força para a escolha de comissão. É a composição dos blocos que faz com que deputados como Pedro Kemp (PT), continue na comissão de educação, sua base eleitoral, e que deputados como Coronel David (sem partido) e Cabo Almi (PT), pleiteiem, por exemplo, a Comissão de Segurança.  

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