Estadão
A partir de 2022, o futebol feminino brasileiro ganhará mais uma competição nacional. Trata-se da Supercopa do Brasil de Futebol Feminino, que terá início no próximo ano, abrindo a temporada. O campeonato reunirá oito equipes entre as melhores classificadas no Brasileiro Feminino A-1 (elite) e A-2 (segunda divisão) de 2021, com disputa prevista para os meses de fevereiro e março.
A criação de uma nova competição fomenta ainda mais o futebol feminino no Brasil, que já conta com dois campeonatos adultos - o Brasileiro Feminino A-1 e A-2 -, além de três de base - o Brasileiro Feminino Sub-18, Sub-16 e a Liga de Desenvolvimento Sub-16 e Sub-14.
"Esse é mais um passo no fomento e na valorização do futebol feminino, que vem sendo uma prioridade da nossa gestão. Com a criação da Supercopa do Brasil, atendemos à constante demanda por um calendário cada vez mais encorpado para nossos clubes. Esse é um dos grandes desafios no desenvolvimento da modalidade. Permitir que as atletas joguem em alto nível durante toda a temporada", ressaltou Rogério Caboclo, presidente da CBF, ao anunciar a criação da competição.
A Supercopa do Brasil de Futebol Feminino chega com objetivo de envolver equipes do maior número possível de Estados e será realizada no formato mata-mata, com oito equipes. As vagas serão distribuídas entre os 12 melhores classificados do Brasileiro Feminino A-1 e os quatro melhores do Feminino A-2, limitadas a um representante por unidade federativa. Se mesmo assim alguma delas não for suprida com este critério, a federação melhor posicionada no Ranking Nacional de Futebol Feminino 2021 terá direito a duas vagas.
Os duelos serão definidos por sorteio e o mando de campo será do clube pertencente à federação melhor posicionada no Ranking Nacional do Futebol Feminino em 2021. A primeira fase terá partidas únicas. Já a semifinal e a final serão disputadas em jogos de ida e volta.
"Nosso objetivo é uma competição emocionante, que premie as equipes com melhor desempenho no Campeonato Brasileiro. Dessa forma também suprimos uma lacuna no calendário, dando às jogadoras a oportunidade de iniciar mais cedo a temporada e aos clubes a chance de começarem o ano disputando um título nacional. Além disso, o formato mata-mata também é muito importante para o desenvolvimento físico e emocional das atletas", concluiu Aline Pellegrino, coordenadora de competições femininas da CBF.
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