Por: AGROLINK -Eliza Maliszewski
Desde que a Alemanha registrou o primeiro caso de Peste Suína Africana (PSA), em setembro, em uma carcaça de javali, o país segue em alerta para a doença que já soma 480 casos. Todos estariam concentrados no norte do país, com 463 em Brandenburgo e 17 na Saxônia. Além disso, um caso suspeito em Potsdam, está sendo investigado, portanto fora das zonas de restrição impostas pelo governo.
O país, no entanto, assegura que a doença está concentrada apenas em javalis selvagens e nenhum suíno doméstico teria se contaminado. O governo alemão trabalha com medidas para evitar o espalhamento da PSA.
Entre elas está busca por animais contaminados e caça dos javalis selvagens, com armadilhas e abates em áreas cercadas. O objetivo é impedir o contato de animais ainda sadios em uma área livre de javalis e, portanto, a disseminação do vírus.
O governo da Alemanha, no entanto, enfrenta dificuldades para manter o isolamento feito por cercas elétricas de proteção em torno das áreas centrais e ao longo da fronteira entre a Alemanha e a Polônia, em 63 quilômetros construídos em Mecklenburg-Western Pomerania, 127 km em Brandenburg e 56 quilômetros na Saxônia. As cercas temporárias têm sido destruídas por ações intencionais, segundo o governo, por vandalismo.
Mesmo assegurando que seu rebanho suíno está livre de PSA diversos países já suspenderam as importações de carne suína alemã. Entre eles estão a Argentina, Japão, Coreia do Sul, o Brasil, países da União Europeia e a China, principal comprador. O país vende 1 bilhão de euros do alimento, por ano, aos chineses O rebanho de suínos da Alemanha era de 25,5 milhões de animais no início de maio, mostram dados do Federal Statistical Office
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