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Por: AGROLINK -Leonardo Gottems
O Ministério da Agricultura da França anunciou que o país europeu registrou 61 focos de contaminação de gripe aviária desde o início do ano. De acordo com a revista Vida Rural, de Portugal, a maioria desses surtos localiza-se na região de Landes, uma região tradicionalmente ligada à produção de “foie gras”, uma iguaria típica francesa, feita com fígado de pato e ganso.
A partir disso, o governo francês decidiu alargar o perímetro territorial que permite às autoridades locais procederem ao abate de animais, incluindo os que são saudáveis, visando revenir a propagação da doença. No entanto, a medida foi criticada pelos sindicatos dos produtores por considerarem ineficaz do ponto de vista sanitário e “moralmente inaceitável”.
Os primeiros surtos de gripe das aves na França foram registados em novembro, na ilha da Córsega e na região de Paris. Segundo as autoridades francesas, tinha sido detectada “a presença do vírus H5N8, idêntico ao detectado em Haute-Corse, que não é transmissível aos seres humanos”.
“A doença não é considerada perigosa para os seres humanos e o consumo de aves de capoeira e ovos não é desaconselhado. Na sequência de surtos na Rússia e no Cazaquistão, registados este verão, a epizootia, que não é perigosa para os seres humanos, espalhou-se recentemente pela Europa Ocidental, onde os níveis de alerta aumentaram. Os Países Baixos, Irlanda, Reino Unido, Dinamarca e Bélgica foram particularmente afetados pelo vírus, disseminado por aves migratórias”, concluiu o veículo de imprensa português, divulgando os dados relacionados à gripe aviária na França.
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