Jefferson José Mikuni Dias, de 34 anos, foi morto a tiros por policiais na noite do ú,timo sábado, dia 02 de janeiro, depois de sacar um revólver enquanto estava no porta-malas de uma viatura da PM (Polícia Militar) em Três Lagoas.
Segundo o jornal Enfoque MS, ele já havia sido baleado na perna durante uma perseguição policial, e era encaminhado para uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento). A versão da PM é que ao chegar na unidade médica, com a porta do compartimento de presos aberta, ele sacou um revólver calibre .38 e apontou na direção dos militares, que o balearam novamente.
Mesmo que logo tenha sido socorrido, o médico plantonista confirmou que o homem havia morrido. Em um veículo Hyundai HB20, de cor preta, ele transportava uma passageira, de 18 anos, que relatou à Polícia que ele havia quebrado um celular durante a fuga.
O caso foi registrado como: "desobediência, resistência, porte ilegal de arma de fogo, direção perigosa, tráfico de drogas e homicídio decorrente de oposição a intervenção policial na Polícia Civil".
A perseguição
Ainda segundo o jornal, uma equipe da Polícia Militar fazia ronda nos arredores de uma casa de shows na Rua Maria Guilhermina Estes, no Bairro Santa Rita, quando observaram o HB20, com placas de Três Lagoas, estacionado de forma irregular (do lado contrário da via) com motor ligado e vidros fechados.
Segundo registro, o motorista do carro, Jefferson, avançou contra um dos policiais que desceu da viatura ao arrancar "bruscamente". Foi então que disparos foram feitos na direção dos pneus, mas não foram suficientes para impedir o início de uma perseguição - que teve apoio de outras equipes policiais em vários bairros da cidade.
Ainda segundo a versão da polícia, uma sacola foi jogada pela janela do passageiro, posteriormente localizada, contendo oito tabletes de maconha, somando 3,9 kg, além de uma porção de 16 gramas de skank.
A fuga só acabou quando um dos pneus do HB20 estourou, já no Bairro Santa Teresinha. Ao descer do carro, o suspeito teria partido para cima de um dos policiais e foi contido com um tiro na perna. Em seguida, ele foi encaminhado para a UPA, e a passageira, de 18 anos, foi detida e encaminhada para a Delegacia de Polícia Civil.
Jefferson
Beneficiado pelo auxílio emergencial durante a pandemia, Jefferson José Mikuni Dias já respondeu por crime ambiental quando matou um tatu-peba em 2011 e teve de arcar com multa de R$ 500. Na época, ele também foi acusado de transportar entorpecentes. Ele também tinha passagem por posse de drogas.
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