Decisões equivocadas e outros imbróglios: Ceni balança, e Flamengo avalia novos nomes para próxima temporada

 

                                            Wagner Meier/Getty Images

MSN por: Antonio Mota 

Após duas boas vitórias (contra Goiás e Palmeiras) e esboço de reação na temporada, o Flamengo perdeu para o Athletico Paranaense, na Arena da Baixada, no último domingo (24), pela 32ª rodada do Campeonato Brasileiro de 2020, e novamente voltou a ver o troféu nacional mais distante. E, com o frustrante resultado, os questionamentos em relação ao trabalho de Rogério Ceni voltaram com tudo.

Internamente, segundo informações do ge, há divergências sobre o trabalho do treinador e a tendência é que ele fique apenas até o final do Campeonato Brasileiro. O clube considera que mudar de comando agora (faltam apenas sete partidas para o término da temporada) é muito arriscado e que é melhor fazer uma mudança para a próxima temporada. De todo modo, nomes já estão sendo avaliados. 

Quando fechou com Ceni, o Flamengo sabia que estava fazendo uma aposta em um treinador promissor. No Rio de Janeiro, o “Mito” mostrou que realmente é um profissional sério e “incansável”, no entanto, no clube, a percepção foi de que o relacionamento não deu certo como o esperado, mesmo que todos na equipe gostem dele.

O entendimento é que ele ainda não tem condições de guiar o clube aos títulos desejados.

Para além da “falta de entrosamento” na relação, o treinador também tem algumas decisões tidas como equivocadas no clube, e isso pesa contra ele.

A escolha por César na partida contra o Ceará, por exemplo, não foi bem vista. Outras escolhas, seja em relação as suas escalações ou alterações durante os jogos – inclusive na partida contra o Athletico-PR –, também têm pesado contra sua permanência.

Vale destacar, porém, que o relacionamento de Rogério Ceni com o elenco é tido como positivo – os atletas gostam de seus treinamentos e filosofia de jogo.

Por ora, Rogério Ceni tem sua estada garantida no Flamengo até o final da temporada de 2020. Isto é, ele tem mais sete partidas para tentar mudar o desfecho de sua curta passagem pelo Rio de Janeiro. Para tal, o treinador vai ter que conquistar o Campeonato Brasileiro.