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Por: AGROLINK -Leonardo Gottems
O Governo argentino voltou a permitir as exportações de milho que havia decidido proibir no último dia 30 de dezembro. A decisão foi anunciada quase ao mesmo tempo em que iniciou a paralisação por 72 horas das vendas do cereal, uma medida de protesto do setor do agronegócio coordenada pelas principais entidades representativas do setor no país vizinho.
A liberação, porém será parcial, uma vez que o Ministério da Agricultura argentino informou que as Declarações de Vendas ao Exterior (DJVE) não podem ultrapassar 30 mil toneladas por dia. De acordo com as autoridades, haverá um acompanhamento da comercialização do cereal no mercado “de forma a garantir a disponibilidade para a demanda interna de milho da campanha 19/20”.
“Considerando que o governo nacional assumiu o compromisso de garantir o abastecimento de milho às diferentes cadeias produtivas, mas que falta resolver as condições de acessibilidade a esse abastecimento – não só em quantidade mas também em preços –, e atento aos acordo da CAA, decidimos anular temporariamente a medida de suspensão de registros do DJVE de milho”, afirma a nota assinada pelo ministro Luis Basterra.
Essa é a segunda paralisação do setor rural desde a posse do presidente Alberto Fernández, que ocorreu há pouco mais de um ano. “Devemos levar paz de espírito às pessoas: o que não vai faltar”, disse Jorge Chemes, presidente das Confederações Rurais da Argentina (CRA). Em algumas partes do interior do país haverá presença de produtores nas margens das estradas para conscientizar a população| sobre a reivindicação do campo.
“Queremos elevar nossa posição ao mais alto nível”, disse Daniel Pelegrina, presidente da Sociedad Rural Argentina (SRA). “O campo não tem paciência com essas medidas kirchneristas”, disse Matías de Velazco, presidente da Confederação das Associações Rurais de Buenos Aires e La Pampa (Carbap).
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