quinta-feira, 26 de novembro de 2020

Filho teria ajudado mãe a matar e esquartejar chargista em Campo Grande

 

Naiara Camargo

O chargista Marcos Antônio Borges foi assassinado pela namorada, Clarice Silvestre, na noite deste sábado (21). Em depoimento na terça-feira (24), ela disse ter agido sozinha, mas a polícia não descarta a participação de outra pessoa no crime.


O que motivou a namorada do rapaz a cometer o assassinato foi uma discussão ocorrida entre o casal, a qual ele teria a agredido com dois tapas no rosto. Segundo ela, vítima  já havia sido agressiva anteriormente.



A mulher afirma ter empurrado Marcos da escada. Logo em seguida, o esfaqueou, esquartejou seu corpo e ainda o colocou em três malas.


“Ela comprou objetos que seriam utilizados no esquartejamento e na desova desse cadáver. [Objetos como] saco de lixo, luvas, facas, Q'Boa [água sanitária] que utilizou para limpar”, disse o delegado Carlos Delano, da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídio (DEH).


Segundo o delegado, a mulher encomendou uma corrida com sua colega de trabalho, no valor de R$ 70, alegando que as malas transportadas eram para doação de roupas.


O crime ocorreu no bairro Monte Castelo, em Campo Grande e o cadáver foi encontrado no Jardim Corcovado, onde a criminosa teria deixado o corpo.


Delano também afirma que há possibilidade de haver outra pessoa envolvida no crime: o filho de Clarice. “Ele chegou na casa por volta das 18 horas. Auxiliou a suspeita de 44 anos, a mãe dele, a esquartejar, condicionar o pedaço do cadáver na mala, transportar e descartar o cadáver”, declara.


Suspeitos ainda disseram que eles esperaram até 3h, visando agir em um momento em que havia menos fluxo de pessoas. O filho dela teria carregado as três malas enquanto a suspeita, a mãe dele, ficou observando a rua para avisar a aproximação de qualquer pessoa.


Suspeita e o chargista estavam juntos há mais ou menos oito meses. 


“Ela tinha um desejo de ser assumida como namorada. Ele queria manter o relacionamento às escondidas, e isso a deixava muito magoada”, disse o delegado ressaltando que isso não foi o motivo determinante para o homicídio. Clarice demonstra arrependimento por ter cometido o delito.


Com informação do Portal Correio do Estado

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