terça-feira, 10 de novembro de 2020

Família Iunes, que comanda Corumbá, é alvo novamente de operação da Polícia Federal

 

                                           Policiais federais deixando a casa do prefeito Marcelo Iunes em viatura descaracterizada - Diário Corumbaense 

Gabrielle Tavares


Prefeito de Corumbá e candidato a reeleição, Marcelo Iunes (PSDB), primeira-dama, Amanda Balancieri Iunes, e o irmão do prefeito, João Batista Aguilar Iunes foram alvos da Polícia Federal de Corumbá em operação deflagrada nesta terça-feira (10).


É a segunda vez em menos de dois meses que pessoas ligadas ao atual prefeito do município são investigadas. João Batista Iunes foi alvo da Operação Offset em outubro, junto com um assessor da prefeitura, Edson Panes, e o secretário Ricardo Ametlla.


Procurada pela reportagem, a Polícia Federal alegou que a ação acontece em sigilo absoluto por determinação do Tribunal Regional Federal e que não estão autorizados a divulgarem informações.


Contudo, como apurado pelo jornal local, Diário Corumbaense, os policiais foram cumprir mandados de busca e apreensão, em viaturas descaracterizadas, na Secretaria Municipal de Cidadania e Direitos Humanos, comandada pela primeira-dama e no Citolab Laboratório, cujo sócio é o irmão do prefeito Marcelo Iunes.


Os agentes também estiveram no apartamento do prefeito, localizado no centro comercial da cidade.


Amanda Iunes já foi sócia do Citolab, que hoje é comandado por João Batista. Em julho deste ano, o Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, determinou a suspensão imediata do contrato entre a Prefeitura de Corumbá e o laboratório, que não possuía licitação.


Desde o dia 31 de outubro candidatos às eleições 2020 não podem ser presos ou detidos, a não ser em casos de flagrante.


Segundo o Código Eleitoral, a imunidade para os concorrentes começa a valer 15 dias antes da eleição. A regra vale até 48 horas antes depois do término do primeiro turno.


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