O ex-deputado Roberto Orro morreu aos 83 anos, na noite desta segunda-feira, dia 23 de novembro, em Campo Grande. A causa da morte ainda não foi revelada pela família. No início deste mês, Orro chegou a ser internado na Santa Casa de Campo Grande, com um quadro de pneumonia e teve alta dias depois.
O corpo do ex-deputado será velado e sepultado em Aquidauana, nesta terça-feira (24), município onde deu início a sua carreira política. Ele é pai do deputado estadual Felipe Orro (PSDB).
Formado em Direito pela Faculdade de Ciências Jurídicas do Rio de Janeiro, Roberto Orro também foi um dos fundadores do MDB, elegeu-se o vereador mais votado por Aquidauana em 1976 e, em 1978 foi eleito deputado estadual constituinte do recém criado Estado de Mato Grosso do Sul.
Na Assembleia cumpriu quatro mandatos, tendo presidido o Parlamento em 1994. A anistia e dos direitos humanos, a defesa da ecologia e do desenvolvimento sustentável do Pantanal foram algumas de suas pautas mais defendidas. Segundo o site Campo G|rande News, na presidência da Assembleia atuou para abrir o parlamento aos movimentos sociais, promover o debate de ideias, sobretudo para assuntos ligados ao meio ambiente.
Integrou todos os movimentos a favor do Estado Democrático de Direito, das eleições livres e diretas, da convocação da Assembleia Nacional Constituinte. Como Secretário de Estado da Justiça, entre 1987 e 1989, criou e implantou os Conselhos Estaduais dos Direitos Humanos, do Índio, do Negro e da Mulher.
Em 1986, compôs chapa com o senador Rachid Saldanha Derzi, sendo eleito suplente de senador. Em 2006 decidiu encerrar sua carreira política ao concluir o quarto mandato como deputado estadual, já filiado ao PDT.
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