- Rodrigo Almeida
Criado com a intenção de substituir o DOC e o TED, o sistema de pagamentos desenvolvido pelo Banco Central, o PIX, já é usado por golpistas como isca de golpes financeiros. Quem alerta para a falcatrua é a Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor (Procon/MS).
De acordo com o comunicado do órgão, os golpes têm sido aplicados de três formas distintas. “Na mais comum, os criminosos entram em contato por e-mail, redes sociais ou SMS. Normalmente, é oferecido o cadastro de forma simplificada e um endereço para uma página fraudulenta que tenta fazer o download de um arquivo malicioso”.
O órgão afirma que isso é mais comum com consumidores que estão em busca dos melhores preços, da entrega mais rápida ou do melhor negócio. A principal dica é, quando receber um e-mail, ou uma mensagem pelo WhatsApp, ou um SMS, não clicar no link fornecido e sim fazer uma busca independente nos sites da rede para confirmar a oferta.
Essa é uma das formas de phishing, uma técnica para atrair o interesse das pessoas. As comunicações se passam por instituições oficiais e afirmam que a vítima pode fazer o seu cadastro "em menos de um minuto", por exemplo.
Segundo o Procon, uma empresa de cibersegurança já identificou 60 domínios falsos que utilizam o Pix como isca para golpes na primeira semana de cadastramento de chaves do novo sistema de pagamento lançado pelo Banco Central.
O registro de um domínio é o primeiro estágio de um golpe. Entre os domínios maliciosos podemos encontrar: chavepix.me; gerenciadorpix.com; pagarpix.com; pixapp.online; pixbrasil.tech; pixempresas.com; suportepix.online e pix.atualizacaowebsegura.gq.
As chaves do PIX são cadastradas utilizando o CPF, número de telefone e endereço de e-mail dos clientes. Ou, se preferir, pode ser utilizada uma chave aleatória, gerada pelo sistema das instituições,
O que fazer se cair em golpes?
O consumidor sendo vítima de algum golpe, acaso a instituição financeira tenha sido culpada pelo vazamento dos dados e comprometido as informações particulares poderão ela ser responsabilizada.
Nesses casos, o cidadão pode procurar o Procon Campo Grande, para registro da denúncia. O Procon também atende pelo telefone 156, opção 2.
Nenhum comentário:
Postar um comentário