segunda-feira, 17 de agosto de 2020

MS hospitaliza 6,8 mil por síndrome respiratória, mas só 80 confirmam Influenza

Por André Bento                 Foto:Chico Ribeiro

Boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde revela que Mato Grosso do Sul já teve 6.845 notificações de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) com pacientes hospitalizados até sábado (15). No entanto, as confirmações para Influenza seguem estáveis em 80 desde o início de julho.

Ainda de acordo com as autoridades estaduais, dos diagnósticos positivos para essa doença, 69 foram de Influenza A (16 de H1N1, duas de H3N2, e 51 não subtipado), e 11 de Influenza B.

Além dos casos confirmados, as mortes causadas por Influenza também não tiveram aumento. Foram oito óbitos em território estadual neste ano. Dessas vítimas fatais, cinco residiam em Campo Grande, duas em Corumbá, e uma em Ponta Porã.

Especificamente sobre as notificações de SRAG com pacientes hospitalizados, a Secretaria de Estado de Saúde detalha que 2.860 foram na capital. Dourados teve 667, em Corumbá 347, e Naviraí 291. Em Três Lagoas foram 199 e em Ponta Porã 188.

O novo coronavírus, que chegou ao Brasil no início deste ano e fez a primeira vítima fatal de Mato Grosso do Sul no dia 31 de março - uma mulher de 64 anos, residente em Batayporã, que estava internada em um hospital particular de Dourados -, já matou mais sul-mato-grossenses desde então do que a Influenza em 12 anos.

No boletim mais recente, divulgado no domingo (16), as autoridades estaduais detalharam 626 óbitos em meio a 36.836 casos confirmados. Embora houvesse 29.668 pacientes recuperados da doença, outros 5.999 seguiam em isolamento domiciliar e 543 internados.

Já a Influenza, cujos dados disponibilizados pela Secretaria de Estado de Saúde englobam o período de 12 anos, fez 304 vítimas fatais em território estadual desde então. Além das 8 deste ano, houve 68 em 2019. Em 2018 foram 33, em 2017 foram seis, em 2016 foram 103, em 2015 foram sete, em 2014 foram 29, em 2013 foram 15, em 2012 foram oito, em 2012 e em 2011 nenhuma, e em 2009 foram 27.

Nesses 12 anos, a Influenza A H1N1 matou 230 sul-mato-grossenses, a H3N2 fez 33 vítimas fatais, a Influenza A não subtipado 17, e a Influenza B causou 24 óbitos.

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