domingo, 16 de agosto de 2020

Lewis Hamilton vence de ponta a ponta o GP da Espanha de F1


Por F-1 Mania


Lewis Hamilton, piloto da Mercedes, venceu o Grande Prêmio da Espanha deste domingo, dia 16 de agosto. O britânico largou na pole position e não foi ameaçado em nenhum momento da corrida, garantindo sua vitória 88 na Fórmula 1 e se aproximando ainda mais do recorde de 91 de Michael Schumacher.

Max Verstappen, da Red Bull, fez uma boa largada e passou Valtteri Bottas para assumir a segunda posição na curva 1. Depois disso, Bottas não conseguiu mais se aproximar do holandês e teve que se contentar com a terceira posição no pódio.

A corrida

Hamilton largou bem, mas não dá pra dizer o mesmo de Bottas. Verstappen e Stroll passaram o finlandês, que quase foi superado também por Pérez.

Lá atrás, Leclerc e Gasly brigavam pela oitava posição. O francês da AlphaTauri fez uma boa largada e ganhou duas posições. A primeira volta foi completada com Hamilton em primeiro, seguido por Verstappen e Stroll.

Na volta 5, Bottas usou o DRS para atacar Stroll e subir para a P3. A briga então passou a ser pela quinta colocação, Albon atacava Perez, que se defendia bem do tailandês.

Hamilton abria meio segundo por volta e Verstappen estava há mais de 7 segundos quando Verstappen parou e colocou os pneus médios, voltando na terceira posição. Pouco antes, Albon também tinha feito sua parada, retornando à pista em 12º, mas com uma estratégia diferente com os pneus duros. O holandês supreendentemente reclamava do desgaste dos pneus, enquanto a Mercedes seguia firme com seus compostos.

Com todo mundo parando, Vettel subiu para a sétima posição logo atrás de Leclerc.

A Mercedes chamou seus dois pilotos para trocar pelos médios no giro 24, depois que Verstappen mostrava bom ritmo e que podia ameaçar Hamilton nos estágios finais do GP. A equipe alemã ainda errou no pit stop de Hamilton, perdendo alguns segundos nos boxes.

Hamilton voltou na P1 e Bottas na P3, dois segundos atrás de Verstappen. O holandês da Red Bull reassumiu a segunda posição, quatro segundos atrás de Hamilton.

Stroll parou na volta 28, retornando em oitavo e à frente de uma disputa intensa que acontecia entre Ocon, Albon e Magnussen.

Perez fez sua parada algumas voltas depois, perdendo a posição para Sainz nas paradas. O mexicano voltou colado no piloto da McLaren, mas conseguiu voltar à frente do Ocon – que conseguiu se livrar do Magnussen instantes antes.  Mas não durou muito, antes de completar a volta, Perez reassumiu a quinta posição.

Entre os 10 primeiros, apenas a dupla da Renault ainda não tinha parado. Ricciardo ocupava a quarta posição na volta 32 e Ocon era o oitavo. Perez e Stroll iam travando uma bonita disputa caseira, com o canadense dando o troco para ficar na frente do mexicano na P5.

Dá pra dizer que eram duas corridas distintas que aconteciam no circuito de Barcelona quando o Grande Prêmio atingiu sua metade. Os três primeiros – Hamilton, Verstappen e Bottas – e o restante do grid. Sem fazer sua parada, Ricciardo, quarto colocado, estava há 45 segundos do trio.

Norris e Leclerc abrilhantavam a corrida enquanto disputavam a 11ª posição. Leclerc, atrás, tentava de todas as maneiras passar Norris, que se defendia como podia. Ocon liderava os dois em 10º e foi aos boxes na volta 36.

Foi quando Leclerc teve problemas em seu SF1000 e rodou na última chicane, trazendo a bandeira amarela. O motor simplesmente apagou no meio da curva. Pelo rádio, o monegasco confirmou: “O motor apagou”. Ele ainda conseguiu religar o carro, mas apenas para retornar aos boxes e abandonar.

“O painel apagou, o motor apagou, as rodas travaram, mas não sei exatamente qual foi o problema”, disse Leclerc à Globo ainda durante a corrida.

A estratégia alternativa da Red Bull com Albon não funcionou. Os pneus duros realmente não funcionaram durante todo o final de semana em Barcelona e se repetiu durante a corrida. Albon foi aos boxes na volta 40 e voltou com os médios. Uma volta depois, Verstappen também trocou para pneus médios novos.

Verstappen voltou na terceira posição, só que eram mais de 19 segundos atrás do Bottas. O finlandês também não conseguia acompanhar o ritmo do seu companheiro de equipe. Apesar de fazer a volta mais rápida da corrida no giro 42, Bottas estava mais de 12 segundos atrás do líder Hamilton.

Stroll foi para mais uma parada e voltou com os pneus macios – que duraram pouquíssimas votas durantes os treinos – em uma estratégia diferente, mas que tinha tudo para dar errado.

Vettel, que largou em 11º, era o quinto colocado na volta 48. O alemão se beneficiou com a escolha livre de pneus e largou com os médios, mas ainda teria que parar mais uma vez. Os macios de Vettel já tinham 20 voltas neste estágio.

Bottas fez sua segunda parada na volta 48 e voltou com os pneus macios. Uma volta depois, a equipe pediu para Hamilton ficar na pista – apesar de algumas bolhas no traseiro direito do britânico, a Mercedes temia que a chuva chegasse. Na volta 50, Hamilton parou e trocou para os médios, retornando ainda na liderança e 10 segundos à frente de Verstappen, que voltou à P2 com as paradas da Mercedes.

Na 52, a direção de prova avisou que Perez estava sob investigação por ignorar as bandeiras azuis. O mexicano recebeu uma penalidade de cinco segundos por dificultar a ultrapassagem de Hamilton. Pouco depois, Daniil Kvyat também recebeu uma penalidade pela mesma infração.

O britânico tinha um desempenho impecável lá na frente. No giro 55, Hamilton passava o retardatário Vettel e dava uma volta no quinto colocado.

Stroll apertava Vettel pela quinta posição e usou o DRS para assumir a quinta posição faltando 10 voltas para o fim. O canadense estava pouco mais de sete segundos atrás do seu companheiro de equipe e, com a penalidade de Pérez, Stroll precisava tirar poucos segundos da diferença para ser o quarto colocado.

Na volta 58, os pneus de Vettel tinham 31 voltas e era difícil para o alemão manter o ritmo. Sainz se aproximou e ultrapassou com facilidade o piloto da Ferrari para assumir a sexta posição.

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