terça-feira, 25 de agosto de 2020

'Alergia é nariz. Dor de cabeça, no corpo e febre pode ser gripe, entre elas o coronavírus', alerta médico

Por G1 MS e TV Morena


Temperaturas oscilando. Uma hora tá muito calor, outra muito frio, depois calor de novo. Tudo isso em poucos dias, ou às vezes, até em horas. Haja imunidade para não ficar doente ou até mesmo ter um ataque alérgico. E em tempos de pandemia de Covid-19, o alerta em relação à doença se ascende até em um simples espirro.

O médico de Mato Grosso do Sul, Henrique Brito, explica que a preocupação com as doenças respiratórias é válida diante do momento em que estamos passando. Mas, em regra geral, é possível diferenciar situações mais simples das mais graves, e também se cuidar.

"O sistema respiratório está diretamente ligado ao ar que respiramos. Esse ar uma hora está mais frio, outra hora está mais quente. Uma hora está mais úmido, outra mais seco. Isso cria uma dificuldade no nosso sistema respiratório. Então, vindo agora essa massa mais quente, a gente tem que estar preparado. Com a imunidade em dia, com a alimentação adequada. Com sono adequado. Principalmente com nosso corpo bem hidratado, para minimizar os efeitos das oscilações de temperatura", explica o pneumologista.

De acordo com ele, diferenciar quadros de alergia de infecciosos e a própria Covid-19 não é fácil, mas, em resumo, a gravidade está ligada à febre e à intensidade de dores de cabeça e no corpo.

"A gente sabe que o quadro alérgico respiratório, em geral, limita-se a nariz. A um quadro nasal. Uma coriza, um espirro, um olho que lacrimeja. Isso geralmente é um quadro alérgico. Pode estar acompanhando de alteração na pele, isso pode acontecer. Agora, quando se dá febre... alergia não dá febre. Uma dor de cabeça intensa. Dor no corpo intensa, muita tosse, não deve ser um resfriado ou mesmo um quadro de alergia. Pode se tratar de um quadro gripal, entre eles o coronavírus", fala o especialista.

Ainda conforme Henrique Britto, "a transição de temperatura favorece tanto casos de alergias, rinites, asmas, bronquites, ou casos de infecção, como sinusite, pneumonia".

Para amenizar os efeitos dessas oscilações de temperatura, a orientação do especialista é, além da hidratação, do sono e da alimentação adequados, umidificar ambientes, evitar exposição ao sol muito quente, fazer atividades físicas no começo da manhã ou fim da tarde seguindo todas os protocolos de segurança contra a Covid-19.

"Ambiente bem umidificado. Seja com umidificador, seja com uma bacia, seja com uma toalha. Deixar o ar circular é importante. A hidratação é fundamental. A atividade física em horários no começo da manhã, fim da tarde ajuda a respiração a aguentar as oscilações de temperatura", resume.

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