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domingo, 19 de janeiro de 2020
Menina de 4 anos é internada em estado grave após picada de escorpião
GLAUCEA VACCARI
Menina de 4 anos foi picada por escorpião e está internada em estado grave no Hospital Regional de Campo Grande. É o segundo caso de criança picada por escorpião em menos de um mês no Estado.
De acordo com informações da assessoria de imprensa do hospital, a menina reside em Brasilândia, onde ocorreu a picada, nesta sexta-feira (17). Ela recebeu o primeiro atendimento no Hospital de Três Lagoas, de onde foi transferida para a Capital devido aos cuidados que o caso demanda.
Ainda segundo o Regional, a menina está internada na ala vermelha, mas como a família tem plano de saúde, ela será transferida para o Hospital da Cassems, também em Campo Grande.
A espécie que picou a criança é o Tityus serrulatus, ou escorpião amarelo, espécie mais venenosas do artrópode.
Na véspera de Natal, dia 24 de dezembro do ano passado, uma menina de 6 anos foi internada em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pediátrica do Hospital Regional por conta de picada de escorpião, de espécie menos venenosa. A menina recebeu alta no início deste mês.
AUMENTO DE CASOS
O verão é a estação em que a incidência de escorpiões aumenta consideravelmente O tempo quente e chuvoso, é ideal para o aparecimento do animal peçonhento ,que gosta de se abrigar em locais escuros, como lixo, entulhos e dentro de bueiros.
As ocorrências de picadas de escorpião em Campo Grande tiveram aumento de 46% nos últimos quatro anos, conforme mostram os dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan). Apenas no primeiro semestre de 2019, mais de 500 pessoas foram picadas por animais peçonhentos em Campo Grande.
RECOMENDAÇÕES
Especialista em toxicologia, o médico Sandro Benites, do Centro Integrado de Vigilância Toxicológica (Civitox), explicou o que fazer caso ocorra a picada de escorpião. “Imediatamente se encaminhar para a unidade de saúde mais próxima. Não esperar os sintomas. Se for criança, a emergência é maior ainda”, enfatiza.
A orientação é que, em caso de acidente, a pessoa vá imediatamente até uma unidade de saúde, onde será medicada e ficará em observação para controlar uma possível reação alérgica ao veneno do animal.
Caso seja possível, também é orientado tentar colocar o animal em um recipiente com álcool, evitando contato e novo acidente, e levá-lo ao Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), para que seja identificado a espécie do animal e definida quais medidas devem ser tomadas para a extinção do artrópode na residência.
Outra recomendação é é manter sempre o quintal limpo. Folhas acumuladas, restos de materiais de construções que estão guardados sem utilidade, garrafas e outros inservíveis – itens que permanecem reservados, mas que não têm mais uso – são abrigos perfeitos para os animais.
Latas de lixos e caixas de gordura mal fechadas também, já que nesses locais existem restos de comidas que atraem insetos que são alimentos aos escorpiões.
Com informação do Portal do Correio do Estado
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