Foto; divulgação
O Imasul(Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) abriu investigação para determinar a origem do material orgânico vegetal que obstruiu trechos do Rio Miranda no último fim de semana. Segundo o 15º Batalhão de Polícia Militar Ambiental (15º BPMA), o fenômeno é conhecido na região e ocorre em períodos de chuvas intensas.
Porém, o volume de sedimentos carregado pelas águas neste ano foi maior e acabou criando uma barreira para navegação na altura da Ponte do Calcário, área urbana da cidade de Miranda, no oeste do Estado. O material orgânico desce até parar em alguma curva do rio ou, no caso desse ano, na ponte, de onde está sendo retirado com auxílio de máquinas da prefeitura de Miranda.
A Secretaria de Estado Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico e Agricultura Familiar (Semagro) trabalha com duas hipóteses para o fenômeno. O material, composto basicamente por vegetação nativa das margens do rio, como taquaras e bambus, teria sido arrancado pela força das águas após as chuvas. Outra explicação pode estar nas queimadas ocorridas no fim da primavera e que atingiram o Pantanal. O material que resistiu ao fogo pode ter sido arrastado para o rio pela enxurrada. Técnicos do Imasul estão usando imagens de satélite e drones para auxiliar na investigação.
Choveu 138,4 milímetros na região desde o início do mês até esta segunda-feira degundo dados do Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima (Cemtec). Em apenas um dia o volume de chuva chegou a 119,8 milímetros, segundo registro da estação meteorológica de Miranda. E o nível do rio subiu quase um metro e meio nesse mesmo período. No dia 31 de dezembro a régua marcava uma lâmina d’água de 3,86 metros e hoje, no mesmo ponto, o leito do rio está com 5,28 metros de volume de água.
Desde sexta-feira (10), o rio está interditado para navegação. A Defesa Civil emitiu um alerta para a região.
Com informação do Portal Correio do Estado
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