O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, deu uma entrevista ao jornal O Estado de São Paulo em que falou sobre o “fiasco” do MDB nas urnas no primeiro turno das eleições deste ano. Há quatro anos, o partido elegeu 65 deputados federais; agora, a bancada ficou com 34.
Outro marco aconteceu no Senado, onde o presidente da sigla e líder do governo, Romero Jucá (RR), também não conseguiu renovar o mandato.
“O MDB agora está no segundo time (…). Houve uma destruição da política. Quem sobreviveu? Quem tinha radicais ao seu lado, Lula e Bolsonaro. Quem não tinha foi levado pelo tsunami”, disse. “Tenho certeza de que o Brasil vai ter saudade do governo Temer”, completou, fazendo referência ao atual presidente Michel Temer.
Na avaliação do ministro, ao entrar para a “segunda divisão”, o MDB não será mais protagonista da cena política e, em 2019, ficará ao lado dos “balzaquianos”, partidos que têm cerca de 30 parlamentares, “uns mais, outros menos”.
Marun ainda fez novamente críticas ao candidato da legenda nas eleições presidenciais, Henrique Meirelles, que, segundo ele, não defendeu o governo como deveria durante a campanha.
“Nem Meirelles teve essa coragem. Ele ficou jogando na defensiva, perdeu e acabamos todos perdendo de goleada. Se não tivesse ficado na retranca, poderia ter ultrapassado (Geraldo) Alckmin, do PSDB, e mudado essa eleição”.
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