quarta-feira, 17 de outubro de 2018

Dólar tem nova queda hoje


                                           Foto:Divulgação



Moeda norte-americana termina cotada a R$ 3,72

O dólar teve um novo dia de queda e terminou o dia em R$ 3,7223, com baixa de 0,43%. Os investidores mostraram animação com o resultado da pesquisa do Ibope, que mostrou Jair Bolsonaro (PSL) ampliando a distância de Fernando Haddad (PT) e ainda o aumento da rejeição de seu oponente.

A queda do dólar ante outras moedas de emergentes também ajudou a retirar pressão no mercado de câmbio brasileiro. Na mínima do dia, na parte da manhã, o dólar foi a R$ 3,6918, mas encontrou resistência em se manter abaixo do R$ 3,70. A moeda não fecha abaixo deste patamar desde 25 de maio. Na parte da tarde, bateu máximas e chegou a R$ 3,7312.

Ibovespa fecha na máxima do dia com alta de 2,83%

O aumento do apetite por risco no mercado internacional acentuou a tendência de alta do Índice Bovespa, que fechou com ganho de 2,83%, aos 85.717,56 pontos, na máxima do dia. O rali das bolsas de Nova York no período da tarde deu fôlego à bolsa brasileira, e também às demais emergentes. O Ibovespa operou em terreno positivo desde a abertura, período em que o mercado repercutiu mais intensamente os dados da pesquisa do Ibope. As máximas do dia foram registradas à tarde, puxadas pela arrancada das bolsas americanas em meio a críticas do presidente Donald Trump à política monetária do Federal Reserve.

Ações sensíveis a risco político foram destaque

O cenário eleitoral doméstico segue como uma das variáveis mais importantes para determinar os rumos do Ibovespa nas próximas semanas. As ações sensíveis a risco político tiveram desempenho destacado no pregão, quase todas com altas superiores à média. Banco do Brasil ON subiu 4,37% e Petrobras ON e PN ganharam 3,65% e 3,73%, respectivamente. Eletrobras ON e PNB avançaram 5,11% e 2,77%. Na análise setorial, a liderança do dia ficou como o Índice Imobiliário (IMOB), que subiu 4,48%, à frente do Índice Financeiro (IFNC), que ganhou 3,71%. Já o Índice de Materiais Básicos (IMAT) teve desempenho mais fraco, com ganho de 1,30%.

Taxas de juros futuros encerram em queda firme

Os juros futuros fecharam a sessão regular em queda firme, de mais de 20 pontos-base na ponta longa, renovado o otimismo do mercado sobre um eventual governo de Jair Bolsonaro (PSL). A fraqueza generalizada do dólar ante moedas de economias emergentes também contribuiu para mais uma rodada de alívio de prêmios. A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2020 fechou a sessão regular em 7,50%, de 7,564%, e a do DI para janeiro de 2021 caiu de 8,564% para 8,45%. A taxa do DI para janeiro de 2023 encerrou em 9,63%, de 9,863%, e a do DI para janeiro de 2025 passou de 10,443% para 10,18%.

Agência Estado

Nenhum comentário: