terça-feira, 24 de maio de 2016

Policiais e Bombeiros fazem ato de protesto hoje na capital

Correio do Estado

Policiais e bombeiros militares programam ato de protesto, denominado como "Alerta-MS", para reivindicar melhores condições de trabalho. A intenção é interromper atividades por 12 horas, hoje (24), na Capital e cidades do interior de Mato Grosso do Sul.

A classe pede valorização do Governo com melhoramento na infraestrutura e equipamentos de segurança individual. Além da falta de viaturas para desempenho de funções, há denúncia de que policiais estariam atuando com coletes balísticos vencidos.

A insatisfação seria grande, inclusive  por parte de oficiais que comandam as duas organizações militares e querem alertar a população sobre o clima de insegurança, caso providências não sejam tomadas. O ato de protesto foi decidido em reunião que aconteceu no sábado (21).

NEGOCIAÇÃO

Na semana passada, negociações foram direcionadas para cabos e soldados militares, com relação a salários e planos de carreira. A classe aceitou contra-proposta do Governo do Estado que se comprometeu a instituir o projeto de verticalização à categoria, além do aumento de 13,1% no salário do soldado em início de carreira que passa a ganhar R$ 3.556,79, dentre outras melhorias. A decisão foi tomada em assembleia realizada no dia 12, na Associação de Cabos e Soldados da PM e Bombeiro Militar de Mato Grosso do Sul (ACS-MS).

A política de verticalização vincula o menor salário ao maior, onde, o menor salário em 2018 terá que corresponder no mínimo a 20% do que ganha um coronel. Além disso, cabos e soldados terão, entre maio e junho acréscimo em torno de R$ 400 de aumento salarial. Para cabos e soldados permanece, ainda, valor da etapa de alimento, ou seja, gratificação de R$ 100.

Outro avanço nas negociação é a criação no nível 7. O policial que cumpre 30 anos de efetivo serviço leva mais 5 a 8% de aumento. A proposta foi instituída para motivar o policial e o bombeiro a permanecer por pelo menos até 30 anos na função, segundo a ACS.

Ainda na proposta do governador, vista como satisfatória pela maioria, estão inclusas 300 vagas para curso de sargento. No segundo semestre, para cabos, cujo número de vagas será definido.

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