Gugu Liberato (Foto: Reprodução )
O caso do espólio do apresentador Gugu Liberato ganhou uma 'virada de mesa' nesta quinta-feira (29.06). Segundo informações publicada no Diário Oficial, a bissexualidade do apresentador nunca esteve tão perto de ser legalmente reconhecida.
Isto porque o cozinheiro Thiago Salvático, que briga para ter reconhecida na Justiça uma união estável com ele, conseguiu que o processo movido por Rose Miriam di Matteo, mãe dos filhos do apresentador, fosse suspenso.
A decisão foi da ministra Nancy Andrighi, do Superior Tribunal de Justiça, e o movimento da defesa do cozinheiro faz com que a análise do pedido de Rose seja imediatamente suspenso pela corte em que foi empretada.
Segundo informações do colunista Valmir Moratelli, da Veja, ela seria ouvida na próxima segunda-feira, 03.07, na ação que corre em segredo de justiça, mas a oitiva está suspensa. A decisão cabe recurso.
A magistrada ainda define que as duas ações de pedido de união estável sejam julgadas juntas. "O exame da tese jurídica deduzida no recurso especial (fumus boni iuris) revela, em juízo típico de tutela provisória, ser plausível a existência de conexão de causas, de modo que as ações de reconhecimento de união estável relativas a períodos coincidentes, ainda que parcialmente, devem, sempre que possível, ser processadas e julgadas de maneira conjunta. Essa providência tem por finalidade evitar a prolação de decisões conflitantes a respeito da mesma questão, especialmente diante da impossibilidade de reconhecimento de união estáveis concomitantes no direito brasileiro", afirma.
"Evitar que a união estável seja deferida àquele cujo processo teve tramitação mais expedita, sem que se considerem os elementos existentes na outra ação, cuja tramitação foi mais lenta, mas aptos a influenciar na formação do convencimento do julgador a respeito do correto enquadramento das relações supostamente estáveis e concomitantes", decide a ministra.
Reviravoltas
Nas últimas semanas Rose Miriam ganhou dificuldades no seu processo de reconhecimento de união estável. O primeiro foi a validação, pela mesma ministra, do testamento deixado por Gugu quando morreu em 2019. O documento foi feito em 2011 e deixa para os três filhos 75% dos seus bens. Os outros 25% ficam para cinco sobrinhos, além de pensões e imóveis para a mãe e a irmã.
Em seguida foi a volta de Thiago Salvático à disputa pelos R$ 1 bilhão deixados pelo apresentador. Sua ação foi reaberta na justiça após ter sido freada em janeiro deste ano. Uma das determinantes para tal foi o vazamento de uma carta escrita por Miriam a Gugu em que ela relata saber da bissexualidade do pai dos seus filhos e de seu desejo de '"curá-lo". (Com Glamour)
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