terça-feira, 16 de dezembro de 2025

Impopular e abalada por vaias, Adriane proíbe repórteres e impõe censura na Capital

 

                                               Reprodução



Apontada como a prefeita mais impopular da história, abalada pelas vaias e crise atrás de crise, a prefeita Adriane Lopes  adotou postura de “ditadora” ao proibir a participação de repórteres de jornais críticos na coletiva de imprensa. Ao censurar os meios de comunicação, a missionária da Assembleia de Deus Missões assume a “versão Nicolás Maduro de saias” e restringe a liberdade de imprensa em pleno século XXI.


Segundo o Sindjor-MS (Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Mato Grosso do Sul), nesta segunda-feira, a prefeita proibiu que os jornalistas do Correio do Estado, do TopMídiaNews e do Total News participassem da entrevista coletiva sobre a greve no transporte coletivo de Campo Grande.


“Ao impedir de forma oficial que vozes dissonantes participem de eventos do Executivo Municipal, para a imprensa, Adriane Lopes comete censura, se distanciando dos valores democráticos e infringindo o princípio constitucional da transparência. A prefeita precisa entender que, como chefe de um Poder, ela está sujeita ao escrutínio da sociedade. É dá democracia. Simples assim!”, lamentou o sindicato.


“Trata-se de uma decisão lamentável, pois o poder público não deve ser seletivo em seus comunicados. Tal restrição fere frontalmente o princípio da Liberdade de Imprensa consagrado na Constituição”, rebateu o editor chefe do Correio do Estado, Eduardo Miranda.


“Vamos continuar exercendo nosso papel de jornalismo sério e responsável, em prol da democracia e de Campo Grande. Não é a primeira nem a segunda medida da atual gestão, que já derrubou placas nossas, medida que impedimos na Justiça, e segue com atuação autoritária com objetivo de esconder as mazelas administrativas que levaram à atual situação da Capital. Não nos intimida e não retrocederemos”, afirmou o diretor de jornalismo do TopMídiaNews,  Vinicius Squinelo.


Miranda ainda destacou que o jornal manterá a linha porque não depende de declarações oficiais. “O Correio do Estado aposta em fontes diversas, inclusive documentos e registros públicos, e não depende apenas de declarações verbais de autoridades em entrevistas coletivas para fundamentar suas reportagens”, disse.


A censura imposta pela prefeita se junta a mais uma polêmica da atual gestão, marcada pelo amadorismo, autoritarismo e antidemocrática.


De acordo com o Instituto Ranking Brasil, a gestão Adriane é reprovada por 85% dos moradores da Capital.



 

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