Senadora Tereza Cristina PP /MS
A Federação União Progressista (UP), resultado da fusão entre União Brasil (UNIÃO) e Progressistas (PP), oficializada em agosto de 2025, já se coloca entre os principais protagonistas da política brasileira. Com a união das duas legendas, a UP formou o maior bloco do Congresso Nacional, reunindo 109 deputados federais e 15 senadores.
Criada com a proposta de atuar como uma força moderadora no cenário político, a federação se apresenta como alternativa competitiva para as eleições de 2026, buscando ocupar espaço entre os polos tradicionais da disputa nacional. O estatuto prevê que a união partidária terá duração mínima de quatro anos, garantindo estabilidade ao bloco e permitindo a construção de estratégias unificadas de médio prazo.
Desafios regionais
Apesar do peso político adquirido, a formação da federação também trouxe desafios internos. A convergência de duas legendas de grande porte, com culturas organizacionais distintas e históricos de rivalidade em alguns estados, gerou tensões regionais e disputas por espaço.
O processo de adaptação levou à saída de parlamentares que não aceitaram as regras da federação ou não se sentiram contemplados na nova estrutura. Ainda assim, a UP emerge como um ator robusto, capaz de alterar significativamente o equilíbrio de forças no Parlamento.
UP deve moldar as articulações de 2026
Com capilaridade nacional, forte representatividade legislativa e ambição eleitoral, a federação deve ser peça central nas articulações que antecedem as eleições de 2026. A expectativa é de que a UP influencie negociações, alianças e definições estratégicas em diversos estados.
Comando da federação em MS ficará com Senadora Tereza Cristina
Nesta quinta-feira (5), Progressistas e União Brasil formalizaram no TSE o pedido de criação da federação. Em Mato Grosso do Sul, o grupo será comandado pela senadora Tereza Cristina (PP), uma das lideranças mais influentes do Centro-Oeste e figura de destaque nacional na articulação entre as duas siglas.
A escolha de Tereza Cristina reforça o peso eleitoral da federação no Estado, que deve desempenhar papel relevante na formação das chapas para 2026 e na organização da estrutura partidária regional.

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