Cinco mulheres indígenas de Campo Grande se uniram para fortalecer a cultura, o território e o pertencimento no curta-metragem “Kaguateka: Aquelas que Resistem”, gravado na capital sul-mato-grossense. A produção retrata a resistência feminina indígena em contexto urbano e marca a estreia da primeira diretora Guató no cinema, Gleycielli Nonato Guató.
Com cerca de 15 minutos de duração, o documentário acompanha Suzie Guarani, Luana Kadiweu, Matilde Kaiowá, Mirian Terena e Gleycielli Guató, integrantes do Coletivo de Mulheres Indígenas Kaguateka. O grupo reúne mulheres de diferentes povos que compartilham histórias e o desejo de manter viva a ancestralidade no espaço urbano.
Gravado em Campo Grande, o filme apresenta a cidade como território ancestral, revelando nas ruas e praças novos significados a partir das narrativas das protagonistas. O curta combina cantos, rezas e línguas originárias, compondo um retrato afetivo e potente da presença indígena na capital.
A estreia será realizada na Aldeia Urbana Água Bonita, local simbólico para o coletivo. Após a exibição, haverá roda de conversa com as protagonistas, promovendo diálogo e fortalecimento entre as mulheres e a comunidade.
A produção é uma realização do Coletivo de Mulheres Indígenas Kaguateka – CGRMS, com investimento da Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (PNAB), do Governo Federal, por meio do Ministério da Cultura (MinC), e execução da Prefeitura de Campo Grande, via Fundac (Fundação Municipal de Cultura).

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