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O Vaticano divulgou nesta terça-feira (25/11) um novo texto doutrinário no qual reafirma a posição histórica da Igreja Católica: para os fiéis, o casamento deve ser uma união exclusiva entre duas pessoas. A orientação, validada pelo papa Leão XIV, destaca que um único cônjuge é suficiente para construir uma vida conjugal plena e espiritual, reforçando que relações múltiplas não são compatíveis com o que a instituição considera um matrimônio autêntico.
No documento, o Dicastério para a Doutrina da Fé enfatiza que a monogamia é parte central da visão católica sobre o amor conjugal, descrito como um compromisso totalizante que não pode ser dividido. A posição é apresentada como resposta ao avanço de práticas poligâmicas em algumas regiões e também ao crescimento de modelos relacionais contemporâneos, como o poliamor, debatidos em sínodos recentes convocados ainda pelo papa Francisco.
O texto critica a noção de que vínculos simultâneos possam oferecer profundidade emocional. Segundo o decreto, a busca por intensidade em diferentes relações é ilusória e impede a construção de um laço duradouro. A Igreja também lembra que, embora não reconheça o divórcio, existem processos de anulação para avaliar se um casamento foi válido desde o início; e ressalta que ninguém é obrigado a permanecer em relações abusivas.

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