(Foto: Divulgação)
O presidente estadual do PL em Mato Grosso do Sul, ex-governador Reinaldo Azambuja, afirmou que o partido vai usar pesquisas qualitativas e quantitativas para escolher os candidatos ao Senado nas eleições de 2026. A estratégia afasta, por enquanto, qualquer garantia de vaga, inclusive para o ex-deputado estadual Capitão Contar, que deve trocar o PRTB pelo PL na próxima semana e teve o nome chancelado pelo presidente nacional da sigla, Valdemar Costa Neto.
A disputa interna começou antes mesmo da filiação de Contar e já preocupa o PL. O partido precisa preencher apenas duas vagas para o Senado, mas enfrenta uma “fila” de pretendentes e ainda tem de considerar aliados com mandato e influência, como Nelsinho Trad (PSDB), Soraya Thronicke (Podemos), o secretário estadual de Meio Ambiente, Jaime Verruck (PSD), e o presidente da Assembleia Legislativa, Gerson Claro (PP).
“Regra igual para todos”
Durante reuniões nesta semana com membros da executiva estadual, deputados, prefeitos, vice-prefeitos e vereadores, Azambuja apresentou o critério de escolha. Segundo o deputado estadual Coronel David (PL), o ex-governador foi categórico:
“Nenhum nome está garantido. A regra será igual para todos. Pesquisas quantitativa e qualitativa vão definir os candidatos”, afirmou o parlamentar.
A previsão é que as definições ocorram até fevereiro de 2026.
Bolsonaro influenciou pré-candidaturas
Até agora, o partido já trabalha com três nomes internos. A vice-prefeita de Dourados, Gianni Nogueira, foi lançada por Jair Bolsonaro, pouco antes de o ex-presidente ser preso para cumprir pena de 27 anos pela participação em trama golpista.
Azambuja, por sua vez, foi convidado pelo próprio Bolsonaro e por Valdemar Costa Neto para deixar o PSDB e disputar o Senado pelo PL. Outro nome é o do deputado federal Marcos Pollon, lançado pelo deputado Eduardo Bolsonaro em publicação realizada dos Estados Unidos, onde está em autoexílio.
Contar foi anunciado por Valdemar Costa Neto como candidato a senador, mas ainda aguarda filiação. A expectativa é que o ato aconteça na próxima semana.
Meta é derrotar Lula e reeleger Riedel
Reinaldo também deixou explícito que a prioridade da legenda em 2026 não se limita às vagas no Senado: o objetivo central é derrotar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que deverá disputar a reeleição.
“Só com união e atraindo aliados do centro e centro-direita é que vamos ter força para eleger o presidente da República, eleger dois senadores de direita, ter maioria no Senado, eleger a maior bancada federal e estadual”, declarou Coronel David, reforçando a fala de Reinaldo.
O alinhamento inclui apoio à reeleição do governador Eduardo Riedel (PP), que já conta com o aval de Bolsonaro e do PL. Segundo David, o partido também pretende se mobilizar para aprovar a anistia aos envolvidos nos atos antidemocráticos.
“Vamos ajudar nossos deputados federais e senadores na busca pela aprovação da anistia”, afirmou o parlamentar.
fonte Edivaldo Bitencourt

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