quinta-feira, 7 de novembro de 2024

Sanesul apresenta estratégia para universalização do saneamento em MS

 

                                               Renato Marcílio durante sua apresentação (Foto: Edson Ribeiro/Assomasul)


Durante o 2º Congresso dos Municípios de Mato Grosso do Sul, realizado no Bosque Parque dos Ypês, em Campo Grande, a Sanesul (Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul) reafirmou sua posição de excelência na gestão pública e no cenário nacional ao apresentar sua estratégia rumo à universalização do saneamento básico.


O evento, promovido pela Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul) e pelo Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), reuniu lideranças municipais e estaduais para debater o futuro da administração pública e as metas de desenvolvimento regional.


O diretor-presidente da Sanesul, Renato Marcílio, liderou o painel "MS Rumo à Universalização do Saneamento", no qual compartilhou as metas e os desafios da empresa, que está entre as cinco principais companhias públicas de saneamento do Brasil.


Em sua explanação, o dirigente destacou que a Sanesul atua em 68 municípios e é responsável por garantir água tratada para 1,5 milhão de habitantes, além de atender 1 milhão de pessoas com redes de esgoto. Segundo ele, a meta para 2024 é chegar a 70% de cobertura do esgotamento sanitário em todo o Estado.


Renato Marcílio reafirmou que a universalização do saneamento básico é um compromisso do Governo do Estado e da Sanesul, cujo projeto está alinhado com as metas do novo Marco Legal do do setor, que estipula até 2033 uma cobertura de 99% de água tratada e 90% para o esgotamento sanitário.


De acordo com ele, a Sanesul tem o objetivo de antecipar-se a essas metas e, para isso, desenvolve uma série de obras e projetos em diversas cidades do Estado.


Durante sua palestra, Marcílio destacou o avanço da empresa em municípios como Angélica, Ivinhema e Jateí, onde a universalização do sistema de esgoto já é uma realidade. Em outras localidades, como Amambai, Anastácio, Anaurilândia, Antônio João, Aral Moreira, Bataguassu, Batayporã, Caarapó, Chapadão do Sul, Douradina, Dourados, Fátima do Sul, Inocência, Itaporã, Jardim, Juti, Ponta Porã, Rio Brilhante, Santa Rita do Pardo, Terenos e Vicentina, as obras de infraestrutura de saneamento estão em andamento, com o mesmo objetivo de universalização.


Além das obras em execução, a Sanesul analisa a viabilidade de novos projetos em outras unidades consumidoras, como Água Clara, Deodápolis, Itaquiraí, Maracaju, Miranda, Mundo Novo, Nova Andradina, Novo Horizonte do Sul, Ribas do Rio Pardo, Sidrolândia e Taquarussu. Essas análises representam o compromisso da empresa em expandir o acesso ao saneamento de forma sustentável e atender cada vez mais municípios.


Infraestrutura e Impacto Social

Com uma estrutura robusta de 451 captações subterrâneas e 12 fontes superficiais, a Sanesul destaca-se no cenário nacional, não apenas pela capacidade técnica, mas também pelo impacto social de suas ações.


A expansão do saneamento melhora a qualidade de vida da população, previne doenças e contribui para o desenvolvimento socioeconômico das cidades atendidas.


A presença da Sanesul entre as principais companhias públicas de saneamento no Brasil reflete o compromisso da empresa com uma gestão de excelência, colocando Mato Grosso do Sul em posição de destaque no cenário nacional.


O diretor-presidente da companhia reafirmou durante sua palestra o papel da Sanesul como peça fundamental para o desenvolvimento sustentável do Estado, enquanto avança de forma decisiva rumo à universalização do saneamento.


Renato aproveitou sua participação no Congresso para convidar os municípios que ainda não são atendidos pela empresa a se aproximarem e conhecerem o trabalho da companhia.


“A gente tem uma capacidade técnica e operacional muito boa, e vale a pena os municípios que não são atendidos pela Sanesul conversarem com a gente. Os desafios do saneamento são complexos e os investimentos necessários são grandes, com soluções que se alcançam a longo prazo. Não basta só querer implementar o saneamento; quando se pensa em universalização, é necessário um planejamento robusto e contínuo”, afirmou ele, destacando a importância de uma parceria sólida para enfrentar as demandas do setor.


Atualmente, em Mato Grosso do Sul, os municípios que compreendem as SAAEs (Sistema Autônomo de Água e Esgoto) são Bandeirantes, Bela Vista, Cassilândia, Corguinho, Costa Rica, Glória de Dourados, Jaraguari, Paraíso das Águas, Rochedo e São Gabriel do Oeste.

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