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Em um recente relatório da Organização Meteorológica Mundial (OMM), uma agência vinculada à ONU, uma preocupação alarmante surge em relação às projeções de temperaturas para o próximo ano, em decorrência do fenômeno climático conhecido como El Niño. O ano de 2024 parece destinado a ser marcado por temperaturas elevadas, e isso está intrinsecamente ligado às tendências de aquecimento global observadas desde junho.
Segundo o metereologista, Gabriel Rodrigues, desde junho deste ano, o planeta tem vivenciado temperaturas médias que superam os recordes históricos. Essa tendência preocupante se tornou um alerta global, com implicações significativas para a qualidade de vida e o meio ambiente.
O Secretário-Geral da OMM, o Prof. Petteri Taalas, destacou que as altas temperaturas de 2023 apontam para a possibilidade de 2024 se tornar o ano mais quente já registrado. Taalas enfatiza que o aquecimento global e a intensificação do El Niño são resultado direto das crescentes concentrações de gases de efeito estufa, gerados principalmente pelas atividades humanas. Esses gases retêm o calor na atmosfera, desencadeando eventos climáticos extremos, como ondas de calor, secas, incêndios florestais, chuvas fortes e inundações. Tais eventos terão impactos severos em diversas regiões, gerando perdas econômicas e ameaçando vidas.
Para contextualizar a situação atual, vale a pena mencionar que O ano mais quente já registrado até o momento foi o de 2016. O registro foi resultado de uma combinação excepcionalmente forte do fenômeno El Niño e das mudanças climáticas em curso. O atual cenário, com o desenvolvimento de um novo El Niño em 2024, levanta preocupações ainda maiores.
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