sexta-feira, 17 de junho de 2022

Em meio a rumor de Tereza Cristina como vice, Bolsonaro adia vinda a MS

 


Apenas o Ministro da Cidadania, Ronaldo Bento, estará presente no evento “Jornada Auxílio Brasil”, agendado para a próxima segunda-feira (20) em Dourados

EDUARDO MIRANDA

A mudança de rumos sobre a possível chapa de reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL) fez com que ele adiasse sua visita a Mato Grosso do Sul. Como a possibilidade de a deputada federal e ex-ministra da Agricultura, Tereza Cristina (PP), ser sua vice-presidente voltou ao radar, o presidente da República decidiu não comparecer à agenda que estava prevista para a próxima segunda-feira (20), em Dourados.  


Desta forma, apenas o Ministro da Cidadania, Ronaldo Bento, estará presente no evento “Jornada Auxílio Brasil”,  agendado para a próxima segunda-feira, às 10h30min, na Cooperativa Douracoop, na BR-163, em Dourados.  


No evento o ministro fará entregas simbólicas de cartões do programa Auxílio Brasil, a entrega simbólica de uma estação do projeto “Roda Bem Caminhoneiro” para as cidades de Dourados e Campo Grande. 


A expectativa é de que os principais aliados do presidente Jair Bolsonaro (PL) em Mato Grosso do Sul participem. O presidente, apurou o Correio do Estado, negocia uma segunda agenda no Estado, porém, para o fim do mês, provavelmente no dia 30.  


No início do mês, o Correio do Estado adiantou a agenda, que contaria com Jair Bolsonaro. Na ocasião, o presidente da República pretendia vir ao Estado para acabar com a divisão na direita, em torno dos dois de seus palanques que terá no Estado, o primeiro deles oficial, envolvendo seu partido, o PL, e também o PP de Tereza Cristina, que se aliarão ao PSDB do pré-candidato ao governo Eduardo Riedel, e o segundo deles informal, que tem Capitão Contar (PRTB) como pré-candidato ao governo, mas que ainda não conta com a “benção” do presidente da República.  


A vinda do presidente da República a Mato Grosso do Sul foi adiada depois que, na semana passada, aliados - sobretudo os do Centrão - passaram a defender Tereza Cristina como vice em sua chapa para a reeleição, no lugar do general Braga Neto. O objetivo seria o de diminuir a resistência de Bolsonaro dentro do público feminino, e de estreitar ainda mais os laços dele com o setor do agronegócio.  


O Correio do Estado apurou, entretanto, que nem Tereza Cristina nem Bolsonaro não são fãs da ideia. Ambos preferem que ela vá como candidata à senadora e ele à reeleição com outro vice. Entenderiam que seriam mais úteis um ao outro em um eventual segundo mandato. Entretanto, as circunstâncias do momento poderão forçar essa chapa. 



Com informação do Portal Correio do Estado

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