quinta-feira, 11 de novembro de 2021

Márcio Fernandes recusa convite feito pelo PSDB para integrar secretarias do Governo

 

Flerte político entre a sigla e Fernandes somente será viável, se caso o deputado não dispute a reeleição

Graziella Almeida

Dando início nas articulações políticas regionais, o deputado estadual Márcio Fernandes (MDB) não negou ter sido convidado pelo PSDB para integrar as secretarias do Governo do Estado.


O emedesbista, que seria o terceiro a fazer alianças com governador Reinaldo Azambuja (PSDB), ressaltou que fica feliz por ser lembrado, mas atualmente agradeceria a oportunidade. 


"Diferente do Eduardo Rocha [MDB] que foi convidado por ser uma pessoa ligada ao meio e muito influente, sem nenhuma ligação política, eu já almejo a minha reeleição. Então esse não é o momento que me cabe assumir um cargo no governo, pois teria que sair em março do ano que vem", frisou. 


Conforme o parlamentar, as articulações políticas são necessárias e a saída do também deputado estadual, Eduardo Rocha (MDB) traz uma movimentação nas cadeiras da Assembleia Legislativa. "A saída do Eduardo também movimento nosso cenário, estamos trazendo o ex-prefeito Paulo Duarte [MDB] de volta a cena. Como ele já havia manifestado seu interesse em disputar novamente as eleições para a proporcional do estado, esse é um momento que vai ajudar ele a fortalecer sua candidatura futuramente", pontuou.  


Cenário 

Sem negar que a real intenção do PSDB é trazer aliados de partidos adversários para perto, Márcio 'sinalizou' discretamente que o convite dos tucanos visam minimizar os concorrentes para as próximas eleições. 


“O intuito deles [PSDB] é fazer com o MDB diminua cada vez mais as chances de uma candidatura a majoritária estadual, mas nada impede a entrada do André Puccinelli na disputa ao cargo no ano que vem”, afirmou a fonte. 


Apesar de manifestar-se contrário ao convite, a movimentação no cenário político regional e do próprio MDB ficaria ainda mais afetado para 2022, trazendo os nomes do vereador Drº Loester, Dharleng Campos e até mesmo Paulo Siufi. 


Mesmo ciente que todos os convites fazem parte das articulações feitas entre os caciques dos dois partidos, como ex-governador André Puccinelli (MDB) e o atual governador, Reinaldo Azambuja (PSDB), o deputado negou ter conversado com o chefe maior do MDB sobre a aliança com seu nome. 


Com Informação do Portal Correio do Estado

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